No dia 5 de outubro de 2009, o médico João Carlos Haas Sobrinho, um dos desaparecidos da Guerrilha do Araguaia que lutou contra a ditadura militar entre o final dos anos 60 e início dos anos 70 do Sul do Estado do Pará, foi homenageado em sua cidade natal, São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul. Juca, como ficou conhecido, foi reverenciado em um ato na Associação Jardim dos Sonhos, no bairro Feitoria, na rua João Carlos Haas Sobrinho.

No mesmo dia à noite, outra homenagem ocorreu no Sindicato dos Metalúrgicos por proposição dos vereadores Henrique Prieto (PP) e Nestor Schwertner (PT) com a presença de lideranças políticas, familiares e muitos amigos da família Haas. Também na ocasião, foi destacada a escolha da universitária Melissa Wonghon, leopoldense que optou pela história de João Carlos Haas Sobrinho para o seu trabalho de conclusão na faculdade.
No dia 5 de outubro de 2009, o médico João Carlos Haas Sobrinho, um dos desaparecidos da Guerrilha do Araguaia que lutou contra a ditadura militar entre o final dos anos 60 e início dos anos 70 do Sul do Estado do Pará, foi homenageado em sua cidade natal, São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul. Juca, como ficou conhecido, foi reverenciado em um ato na Associação Jardim dos Sonhos, no bairro Feitoria, na rua João Carlos Haas Sobrinho.

No mesmo dia à noite, outra homenagem ocorreu no Sindicato dos Metalúrgicos por proposição dos vereadores Henrique Prieto (PP) e Nestor Schwertner (PT) com a presença de lideranças políticas, familiares e muitos amigos da família Haas. Também na ocasião, foi destacada a escolha da universitária Melissa Wonghon, leopoldense que optou pela história de João Carlos Haas Sobrinho para o seu trabalho de conclusão na faculdade.

O deputado Carrion Jr (PCdoB) e o prefeito Ary Vanazzi saudaram os familiares e reverenciaram a memória do médico leopoldense. Após a cerimônia, certificados de participação foram entregues.

Na 15ª Conferência estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que também homenageou Juca, sua irmã, Sônia Haas, estendeu a homenagem da aos demais gaúchos que lutaram no Aragauaia: Cilon Cunha Brum, José Humberto Bronca e Paulo Mendes Rodrigues.

Sônia, que já visitara três vezes a região do Araguaia, ainda falou sobre a dor da perda sofrida pela família e da luta pela localização dos restos mortais do irmão. Ela lembrou frase de João como exemplo a ser seguido: "Nenhum sacrifício será feito em vão".

Sônia estava acompanhada de outra irmã de João, Tânia. Receberam o carinho e a admiração da plenária, que se mostrou muito sensibilizada com a história deste verdadeiro herói da nação. A direção do partido entregou à família um buquê de flores e placa em memória à luta e aos ideais do patrono da 15ª Conferência do PCdoB.

Cidadão porto-franquino

Na Guerrilha do Araguaia, João Carlos Haas Sobrinho fixou residência na cidade de Porto Franco, Estado do Maranhão. Ali ele atendia gratuitamente às pessoas pobres. Só cobrava dos que podiam pagar. E mesmo assim sem muitas exigências. Alugou uma casa no centro da cidade, que transformou em consultório.

Rapidamente ganhou a simpatia, o respeito e a admiração da população e das autoridades locais. Passou também a atender a pessoas vindas de outras cidades e vilarejos vizinhos, inclusive de Tocantinólis, cidade separada de Porto Franco pelo Rio Tocantins. Com o rápido aumento da demanda dos serviços médicos, o então prefeito da cidade, Geroncio de Sousa Milhomem criou um pequeno hospital que passou a ser dirigido com zelo pelo jovem médico.

Em 2008, a Câmara Municipal de Porto Franco concedeu o título de “Cidadão porto-franquino a João Carlos Haas Sobrinho, com homenagem pós-morte. “Fica concedido o título de cidadão porto-franquino ao doutor João Carlos Haas Sobrinho, em homenagem pós-morte, com a concessão também de uma medalha de honraria”, diz a lei aprovada.

Com informações da Câmara de Vereadores de São Leopoldo (RS)