No 1º de Maio — Dia Internacional dos Trabalhadores — de 2003, Fidel Castro comentou, visivelmente emocionado, a crítica situação por que passava a ilha socialista. James Cason, novo chefe do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Cuba, havia chegado ao país, designado pelo subsecretário de Estado para Assuntos da América Latina do governo do presidente norte-americano George W. Bush, o coordenador da “guerra suja” contra a Revolução Sandinista na Nicarágua. Ele havia organizado grupos que promoviam uma onda de violência no país. Aviões e barcos foram seqüestrados. O Iraque acabara de ser invadido e Cuba era alvo de uma intensa campanha de difamação na mídia internacional. A possibilidade de uma guerra era real. A atual campanha contra a ilha tem tudo a ver com aquela situação — começou ali as ações que tem como epicentro os "dissidentes" organizados por Cason.