Elza Monnerat, histórica dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), após o golpe de 1964 passou a ser a responsável pela montagem dos aparelhos nos quais se reuniam os membros do Comitê Central. Era ela que buscava e levava os dirigentes para as reuniões clandestinas. A partir de 1967, dedicou-se à montagem da Guerrilha do Araguaia. Dona Maria, como era conhecida ali, caminhava por quilômetros a fio ao lado de outras guerrilheiras mais jovens.
Elza é, acima de tudo, uma mulher de coragem. Sua primeira e única prisão se deu em dezembro de 1976, quando já estava com 63 anos, durante a “Chacina da Lapa”. Foi presa cumprindo mais uma vez a tarefa de conduzir os membros do Comitê Central para longe do aparelho partidário.