Eleições brasileiras: intelectuais contra o obscurantismo neoliberal
Alguns dos intelectuais que assinam o manifesto
Tania Bacelar: professora e presidente do Conselho Deliberativo do Centro Internacional Celso Furtado
Dermeval Saviani, rofessor emérito da Universidade de Campinas (UNICAMP)
Luiz Fernandes, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
Cristina Soreanu Pecequilo, professora de Relações Internacionais da Unesp
Julian Assange, diretor do site WikiLeakes, “tem sangue em suas mãos”, vituperou Robert Gates.O que explicaria as cínicas palavras desse criminoso ex-chefe da CIA e atual Secretário de Defesa do EUA, Gates, invertendo completamente a verdade dos fatos ao responsabilizar Assange – por ter divulgado documentos militares do Estado americano – pelo banho de sangue perpetrado no Afeganistão por seu país e sua “coalizão de voluntários” (coalition of the willing)? Em verdade “coalizão de mercenários”, recorda Losurdo. [2]
E a vergonhosa premiação com o Nobel da Paz (2009) ao próprio presidente Obama, principal responsável por catapultar agora a ala fascista do Partido Republicano, Tea Party?[3] A seguir, por que o Nobel da Paz (2010) para o contra-revolucionário e escritor chinês Liu Xiaobo? Na Literatura? Os banqueiros suecos homenagearam conhecido reacionário e vassalo do império, escritor peruano Vargas Llosa (Nobel 2010).
Abaixo da linha do equador, certamente o mesmo fenômeno catártico explicaria a efusiva declaração, estando em Washington, do novo presidente da Colômbia, o senhor Santos, a anunciar como ato de “boas vindas” de seu governo, o covarde assassinato – enquanto dormia – do chefe guerrilheiro das FARC, Mono Jojoy. O que poderia ser associado ao golpe militar com êxito, em Honduras (2009). Ou a tentativa de golpe no Equador (2010), bem como também não podendo ser esquecidas às tentativas separatistas na Bolívia – até agora derrotadas.
Crise capitalista e a forte onda conservadora
Notemos, ademais, reflexos dum ambiente que exala conservadorismo a partir do centro capitalista. A crise econômico-financeira que prossegue, noutro estágio, abalando a Europa, gigantesco endividamento público e privado, com desemprego elevado e crescente, espalhando-se a violência e a xenofobia. No caso italiano, os escândalos políticos e pessoais denunciando pesadamente o primeiro-ministro Silvio Berlusconi não se expressaram nas eleições de março passado. Ao contrário!
Das 20 regiões italianas, 13 realizaram eleições; a coalizão de centro-esquerda manteve apenas 7 das 11 regiões que governava desde 2005; já a coalizão de Berlusconi passou de 2 para 6 regiões. Ou seja, a esquerda ganhou em mais regiões, mas foi a direita que avançou. Além disso, a extrema-direita, com a Liga do Norte, foi o terceiro partido mais votado (12,7%) dos votos dos italianos, quase o triplo do conquistado nas eleições regionais de 2005; O primeiro foi PdL de Berlusconi (26,8%), seguido pelo oposicionista PD (26,1%). Todavia, abstenção foi recorde e a maior desde 1948!
O presidente Sarkozy, após decretar a perseguição sistemática de ciganos e imigrantes, acaba de expulsar 7. 700 romenos da França. Já no dia 15 deste outubro, o Departamento de Imigração do país havia registrado que de agosto àquela data, romenos e búlgaros “devolvidos” a seus países somavam nada menos que dez mil pessoas. Exatamente em meio ao maior ataque às conquistas do Estado de bem Estar social francês que se tem notícia. Óbvio: não é coincidência.
A chanceler alemã direitista Angela Merkel (Valor Econômico, 24/10/2010) acaba de afirmar: a política da Alemanha para promover o multiculturalismo "falhou totalmente". Para ela, “a esperança” de que os alemães e os imigrantes pudessem coexistir pacificamente é uma "ilusão". Merkel, na verdade, busca reconciliar a ala de seu partido (CDU, oposição às novas imigrações de muçulmanos), a outra, que defende “a imigração qualificada”. Segundo pesquisa (Instituto Allansbach, 9/2010), “cerca de 55% dos alemães acreditam que os imigrantes trazem mais custos sociais e financeiros que benefícios econômicos”.
Brasil: manipulação, mercado e a invenção da morte
Ampliando a angular, vê-se sem dificuldades que integra igualmente o dito fenômeno conservador o fato de um jornal como a “Folha de S. Paulo” transformar o tradicional caderno denominado “Economia”, primeiro em “Dinheiro”, agora denominado “Mercado”. Ora, a Economia constitui um dos ramos das Ciências Humanas; diz respeito às leis históricas e à dinâmica das sociedades. A redução conceitual a “mercado” nada tem de aleatória: trata-se de uma sociopatia neoliberal, onde a especulação foi profundamente assimilada como moral, como a ideologia-ética do regime do capital.
Moral ou amoral? Uma farsa cotidiana e sórdida. “Dia 24 a Folha matou meu pai”,[4] intitulou-se artigo do neurologista Rogério Tuma, filho do então gravemente enfermo candidato à reeleição Romeu Tuma, em artigo para Carta Capital (6/10/2010). Conforme denunciou Rogério:
“Em uma manobra sórdida e a serviço de alguma força obscura, mas que a justiça ou o tempo vão desmascarar, duas empresas do Grupo Folha de S. Paulo tentam eliminar da campanha política um senador da República candidato à reeleição, sem sequer se importar com o ser humano e toda uma família vítima desta maldade hedionda”.
E prosseguiu o articulista, insistindo em que não houve da parte de Otavio Frias Filho, o responsável pelo jornal, qualquer pedido de desculpa: “Esperamos em vão”, para assegurar que o que ocorreu foi “uma orquestração maligna pela conquista de poder”, em que “o Grupo Folha espalhou a mentira e insistiu nela”. Sim, indiscutivelmente o boato organizado facilitou amplamente a eleição do candidato-coordenador da campanha de Serra.
Pró-Dilma, intelectuais e artistas tomam posição de vanguarda
Não só esse jornal foi responsáovel por maquinarem uma das campanhas presidienciais mais sujas que aconteceu no Brasil. Igualmente toda a imprensa vinculada à rede Globo, o jornal Estado de S. Paulo e a revista Veja engrenaram um pool de ataque demolidores à continuidade das conquistas progressistas da “era Lula”.
Infâmia, calúnia e medo: a velha estratégia de guerra para desestruturação (valorativa e programática) adversária – a candidatura Dilma Roussef – saiu dos esgotos jorrando lama misturada a ouro. Assim, certamente seria grave equívoco omitir a excepcional relevância do firme posicionamento da intelectualidade avançada do Brasil, ao firmar apoio a compromissos democráticos, sociais e nacionais com Dilma.
Artistas e intelectuais a partir da iniciativa de Chico Buarque, Leonardo Boff, Eric Nepumuceno, Emir Sader e outros, elaboram um Manifesto e deflagram uma mobilização desde o Rio de Janeiro, de combate antineoliberal, cuja importância, em nossa opinião, transcenderá os marcos da vitória eleitoral que convictamente todos nos empenhamos.
Diretores da Fundação Maurício Grabois obtém adesões ao Manifesto
Os termos do Manifesto:
“Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desigualdade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana”.
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Em torno do Manifesto foi de grande importância a ação de diretores da Fundação Maurício Grabois, que em menos de 72 horas aglutinou apoio de expressivas lideranças da intelectualidade brasileira, convergindo dessa maneira a um ativo engamento numa batalha decisiva para o futuro da nação.
Subescreveram-no personalidades destacadas da vida brasileira como Tania Bacelar, Frederico Mazzucchelli, Olival Freire Jr., , Dermeval Saviani, Luis Manuel Fernandes, Jose Carlos Braga, Carlos Alonso de Oliveira, João Quartim de Moraes, Netinho de Paula, Leci Brandão, Cristina Pecequilo, Enio Candotti, entre muitos outros (veja lista abaixo).
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NOTAS
[1] Em: “A linguagem do império. Léxico da ideologia estadunidense”, Domenico Losurdo, p.54, Boitempo, 2010.
[2] Idem, 2010, p. 48.
[3] Financiado por bilionários (“American for Prosperity Foundation”, dos irmãos bilionários David e Charles Koch, a exemplo) e organizado por ultraconservadores como Sarah Palin e Karl Rove, dentre as bandeiras mais popularizadas da ala republicana Tea Party estão: linha dura contra os imigrantes ilegais, o direito dos cidadãos comprarem armas, a proibição do aborto, oposição à lei das mudanças climáticas e a retomada das perfurações petrolíferas no mar.
[4] O Senador Romeu Tuma (PTB-SP), apoiador de Dilma, faleceu em 26/10/2010.
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(ASSINATURAS)
ADALBERTO PARANHOS – PROFESSOR DA UFU
ANA MARIA ARAÚJO FREIRE – PROFESSORA APOSENTADA DA PUC/SP
ARMEN MAMIGONIAN – PROFESSOR DA FFLCH/USP
BILA SORJ – SOCIÓLOGA/PROFESSORA DA UFRJ
BRANCA JUREMA PONCE – PROFESSORA DA PUC/SP
CARLOS JOSÉ ESPÍNDOLA – PROFESSOR, GEOCIÊNCIAS/UFSC
CELSO FREDERICO – PROFESSOR DA ECA/USP
CLARA ARAUJO – SOCIÓLOGA/PROFESSORA DA UERJ
DÉBORA DINIZ – ANTROPÓLOGA/PROFESSORA DA UNB
ENIO CANDOTTI – FÍSICO, PRESIDENTE DE HONRA DA SBPC
GIZELIA MARIA DA SILVA FREITAS – PROFESSORA DA UFPA/MARABÁ
JOÃO QUARTIM DE MORAES – PROFESSOR DA UNICAMP
JOSE EUSTÁQUIO ALVES – DEMÓGRAFO/PROFESSOR DA ENCE/IBGE
JOSÉ MESSIAS BASTOS – PROFESSOR DO DEPTO. GEOCIÊNCIAS/UFSC
KÁTIA PARANHOS – PROFESSORA DA UFU
LENA LAVINAS – ECONOMISTA/PROFESSORA DA UFRJ
LUCIANO REZENDE – PROFESSOR DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS
LUIS FERNANDES – PROFESSOR DE PUC/RJ E UFRJ
MARIA LYGIA QUARTIM DE MORAES – PROFESSORA DA UNICAMP
MARIA LUIZA HEILBORN – ANTROPÓLOGA/PROFESSORA DA UERJ
MARY CASTRO – PROFESSORA DA UCSAL
NEREIDE SAVIANI – PROFESSORA DA UNISANTOS
NEUSA MARIA DAL RI – PROFESSORA DA UNESP
SUZANA CAVENAGHI – DEMÓGRAFA/PROFESSORA DA ENCE/IBGE
MADALENA GUASCO PEIXOTO – PROFESSORA TITULAR DA PUC SP
MARCIA ANGELA AGUIAR – PROFESSORA DA UFPE
MARCOS AURÉLIO DA SILVA – PROFESSOR DO DEPTO. GEOCIÊNCIAS/UFSC
MARIA JOSÉ AVIZ DO ROSÁRIO – PROFESSORA DA UFPA
MARIA RITA APRILE – PROFESSORA DA UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO (UNIBAN)
MARLY VIANNA – PROFESSORA APOSENTADA DA UFSCAR
OLGAMIR AMANCIA FERREIRA DE PAIVA – PROFESSORA ADJUNTA DA UNB
REGINA VINHAES GRACINDO – PROFESSORA ASSOCIADA DA UNB
SILVIO COSTA – PROFESSOR DA PUC/GO
THEOTONIO DOS SANTOS – PROFESSOR DA UFF
VOLNEI GARRAFA – PROFESSOR TITULAR DA UNB
JANETE M. LINS DE AZEVEDO – PROFESSORA DA UFPE
LECI BRANDÃO – CANTORA, COMPOSITORA
ANGELA FREITAS – COMUNICADORA SOCIAL
ELISANGELA LIZARDO – PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUANDOS
JOSÉ MARIA REIS (ZEHMA) – VIDEOMAKER, PRODUTOR CULTURAL E EDUCADOR POPULAR
MARGARETH ARILHA – COMISSÃO DE CIDADANIA E REPRODUÇÃO
MARIA JOSÉ ROSADO – SOCIÓLOGA/COORDENADORA CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR
NETINHO DE PAULA – CANTOR
PAULO MARTINS – ESCRITOR
RENATO TAPAJÓS – CINEASTA
SONIA CORREA – OBSERVATÓRIO DE SEXUALIDADE E POLÍTICA/ABIA
ANTÔNIO ARAPIRACA – PROFESSOR DO CEFET/MG
AMÉLIA PONTE – PROFESSORA DA UNISANTOS
CELSO JOÃO FERRETTI – PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E PESQUISADOR DA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
ELISA ZANERATTO ROSA – PROFESSORA DA FAC. DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE DA PUC/SP
FÁBIO NAPOLEÃO – PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UESC)
GRACIANA ESPELET VIEIRA – PROFESSORA DA UNIV. DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UESC)
HAROLDO DE MAYO BERNARDES – PROFESSOR DA UNESP
ISA DE OLIVEIRA ROCHA – PROFESSORA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UESC)
JOSÉ CLAUDINEI LOMBARDI – PROFESSOR DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNICAMP
JOSÉ RICARDO FIGUEIREDO – PROFESSOR DA UNICAMP
JULIANA GONÇALVES VIDIGAL – PROFESSORA DO IFF
MARIA DA GRAÇA MARCHINA GONÇALVES – PROFESSORA DA PUC/SP
MARIA DO CARMO LUIZ CALDAS LEITE – PROFESSORA DA UNISANTOS
MOISÉS SILVEIRA LOBÃO – PROFESSOR DA UFAC
MÔNICA HELENA TIEPPO ALVES GIANFALDONI – PROFESSORA DA PUC/SP
RONALDO LIMA ARAÚJO – PROFESSOR DA UFPA
WANDA MARIA JUNQUEIRA DE AGUIAR – PROFESSORA DEPTO. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO PUC/SP
ADALBERTO MONTEIRO – JORNALISTA, POETA E PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO MAURÍCIO GRABOIS
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CARLOS POMPE – JORNALISTA
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DU OLIVEIRA – MÚSICO
EDSON TOBINAGA – MÚSICO
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GUILHERME TALARICO – HISTORIADOR
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JOÃO CARLOS GONÇALVES – SINDICALISTA
MAZÉ LEITE – ARTISTA PLÁSTICA
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RONIVALTER JATOBA – ESCRITOR
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SIRLENE F. BARBOSA – PROFESSORA
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TANIA BACELAR DE ARAÚJO – DOUTORA EM ECONOMIA, PROFESSORA UFPE
OLIVAL FREIRE JR. – FÍSICO, PROFESSOR DOUTOR UFBA
ALOISO SÉRGIO BARROSO – MÉDICO, MESTRE E DOUTORANDO EM ECONOMIA SOCIAL E DO TRABALHO
EDUARDO FAGNANI – DOUTOR EM ECONOMIA, PROFESSOR UNICAMP
MARCELO FERNANDES – DOUTOR EM ECONOMIA, PROFESSOR UFRRJ
LECIO MORAIS – ECONOMISTA, MESTRE EM CIÊNCIA POLÍTICA
VICTOR VILHENA BARROSO – MÉDICO, ESPECIALISTA EM SAÚDE PÚBLICA E MEDICINA DA FAMÍLIA
OSVALDO BERTOLINO – JORNALISTA, ESCRITOR
CRISTINA SOREANU PECEQUILO – PROFESSORA E CIENTISTA POLÍTICA UNESP
MARIA PAULA L. DE VILHENA – PSICÓLOGA, MÉDICA PSIQUIATRA
DIMITRI VILHENA BARROSO – BIÓLOGO, MESTRE EM ECOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
ENIO LINS – ARQUITETO, JORNALISTA
DIOGO VILHENA BARROSO – NUTRICIONISTA, MESTRE EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA LONDON METROPOLITAN UNIVERSITY
DOLORES FOLLADOR – PROFESSORA UNIVERSITÁRIA, UNIBRASIL PR
LARISSA MARSOLIK TISSOT – ASSISTENTE SOCIAL PROFESSORA UNIVERSITÁRIA, UNIBRASIL, PR
JOÃO QUARTIM DE MORAES – PROFESSOR TITULAR DE FILOSOFIA UNICAMP
RONALDO CARMONA – CIENTISTA SOCIAL
RITA POLLI REBELO – JORNALISTA, FOTÓGRAFA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
CLAUDIO LUIS DE CAMARGO PENTEADO – CIENTISTA POLÍTICO, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
LEJEUNE MIRHAN – SOCIÓLOGO, PROFESSOR DE SOCIOLOGIA, PRESIDENTE DO SINDICATO DOS SOCIÓLOGOS DE SP
JOSÉ CARLOS BRAGA – DOUTOR EM ECONOMIA, PROFESSOR LIVRE-DOCENTE DA UNICAMP
CARLOS ALONSO BARBOSA DE OLIVEIRA – ECONOMISTA, PROFESSOR DOUTOR, LIVRE-DOCENTE DA UNICAMP
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LOIVO JOSÉ MALLMANN – FILÓSOFO, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, UNIBRASIL PR
NÁDIA LUZIA BALESTRIN – SOCIÓLOGA, PROFESSORA UNIVERSITÁRIA UNIBRASIL, PR
JOSÉ ROBERTO MURISSET – MÉDICO, NEUROLOGISTA, DELEGADO DO CRM-SP
LUCIANO C. MARTORANO – CIENTISTA POLÍTICO
FÁTIMA E SILVA DE FREITAS – ANTROPÓLOGA, PROFESSORA DA UNIBRASIL PR
LUCIANO REZENDE MOREIRA – PROFESSOR DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS (IFAL)
MARIA ALBA CORREIA – PROFESSORA DE PEDAGOGIA UFAL
LUIS CLAUDIUS CORADINE – PROFESSOR, CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO UFAL
MARYSE FARHI – PROFESSORA-DOUTORA DE ECONOMIA DA UNICAMP
NATÁLIA FORCAT – CARTUNISTA E ILUSTRADORA
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LAÉRCIO D’ANGELO – DESIGNER GRÁFICO E ILUSTRADOR
MARTINHO LUTERO – MAESTRO
MAX GONZAGA – CANTOR E COMPOSITOR
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ALTAIR FREITAS – HISTORIADOR
MARCELO FERRAZ – ATOR E DIRETOR DE TEATRO
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HELENA SERRA AZUL MONTEIRO – PROFESSORA-DOUTORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
ROBERTO JOSÉ SIEBRA MAIA – PROFFESSOR-DOUTOR DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
FRANCISCO EDSON PEREIRA – PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FRANCISCO TINOCO LUNA – PEOFESSOR DA FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE
WALTÉCIO DE OLIVEIRA ALMEIDA – PROFESSOR DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
HÉLIO DAS CHAGAS LEITÃO NETO – ADVOGADO, EX-PRESIDENTE DA SEÇÃO DA OAB-CE.