Chávez comenta importância sobre reencontro fraterno com Colômbia
"Que não nos descarrilem" é o título de sua publicação dominical Las Líneas de Chávez, nas quais recordou que o reencontro começou em 10 de agosto passado na Quinta San Pedro Alejandrino, lá em Santa Marta, com o objetivo supremo de retomar o caminho que o Pai Libertador nos mostrou.
Segundo o chefe de Estado, o luminoso caminho da unidade entre as duas Pátrias indissoluvelmente irmanadas e que compartilham uma história.
Explicou que depois de chegar à Venezuela ambos os presidentes se dirigiram ao Panteão Nacional para prestar homenagem ao nosso Libertador, ao nosso vivo e eterno ponto de reunião que se chama Simón Bolívar.
Em Bolívar, enfatizou, em seu formoso e vigente legado nos encontramos colombianos e venezuelanos: sentimos-nos e sabemos-nos um mesmo povo.
De acordo com o estadista, cumpriu-se com uma intensa e proveitosa jornada de trabalho na que revisou os resultados já atingidos nas diferentes comissões de trabalho que se conformaram na reunião presidencial de Santa Marta.
Não creio exagerar -reafirmou- se digo que é uma nova dinâmica de cooperação integral que já está em marcha em função do bem-estar de ambos os povos.
Permita-me esta necessária digressão: quanto devemos ao grande parceiro Néstor Kirchner ao tê-lo encontrado logo no caminho para superar os conflitos que ameaçavam aos nossos povos Façamos honra a sua memória!, disse.
A jornada -disse- concluiu com a assinatura de quatro grandes acordos que passo a enumerar: ata para o estabelecimento de um Comitê Binacional Econômico-Produtivo; uma Comissão Interministerial colombo-venezuelana em matéria turística; a cooperação na luta contra o problema mundial das drogas.
Ademais estão a ata de compromisso para a cooperação na construção de uma ponte no setor Las Tienditas, estado Táchira, que unirá aos nossos países e que devemos estar inaugurando a princípios de 2012.
Reiterou que este conjunto de acordos conforma um primeiro andar para construir um poderoso sistema de relacionamento baseado no respeito mútuo, na confiança, na boa fé, nos interesses compartilhados.
Depois desta segunda cita, ambos compartilhamos a mais firme vontade política, estamos resolvidos a que nada nem ninguém nos descarrile; a que nenhuma ventania, evento, provocador, agente estranho a nós mesmos, nos descarrile, acrescentou.
O presidente venezuelano assegurou que mais cedo que tarde teremos ocasião para nos pôr a prova, pois, as operações de descarrilamento já estão em marcha, desde aqui, desde lá e desde para além.
Começamos a dar um rumo as nossas relações- explicou- conseguimos virar a página de outra maneira, reconhecendo nossas diferenças e respeitando-as e abrindo novos horizontes.
Disse que não em vão ambos os presidentes tomaram a decisão de se reunir trimestralmente para cuidar de tudo o que já conseguimos, com dificuldade: não podemos lhes deixar vulneráveis aqueles que pretendem que a discórdia impere entre nós.
Tenhamos presente que aquela Colômbia a qual se referia Bolívar, abarcava o que hoje é Colômbia e Venezuela, além do Equador e Panamá. Somos, então, uma só Pátria e, por isso mesmo, devemos ouvir atenciosamente os últimos suspiros do grande homem e atuar em conseqüência, concluiu.
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Fonte: Prensa Latina