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    Comunicação

    A rizotônica

    A ausência dos meus frequenta-me na madrugada de rosto amarrotado, baldio… A velocidade no inseto sai da mesap pra partir outros ares. O tempo é veloz, à noite não. Nomes conhecidos por muitos e que assoviam os becos sem saída benzem as águas das carpideiras, a ilha dos féretros, os castiçais que ostentam em luz […]

    POR: Marta Eugênia

    A ausência dos meus frequenta-me
    na madrugada de rosto amarrotado, baldio…
    A velocidade no inseto sai da mesap
    pra partir outros ares.
    O tempo é veloz, à noite não.
    Nomes conhecidos por muitos e que assoviam os becos sem saída
    benzem as águas das carpideiras, a ilha dos féretros,
    os castiçais que ostentam em luz um corpo inerte;
    os tecidos opacos e decisões sobre restos,
    Orações de misericórdia ao pó.
    E que ainda assim, constados em verbetes no dicionário
    Da vida.
    O mundo demógrafo exibe seu peso e o silêncio
    Nunca diz seu nome…
    O que sabem os epitáfios?
    O parapeito das janelas é mais nítido, sustentando horizontalmente ereto,
    Com suavidade estável, as florezinhas no talo sverdeado.
    Os que não compreendem a morte
    Mas tigaremos o que preciso for
    Pra moer a indagação intermitente
    Daquilo que o coração não pode bater.

    Marta Eugênia é Especialista em Linguística e Professora de Língua Portuguesa na cidade de Arapiraca em Alagoas.

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