Enquanto o Partido Comunista do Vietnã (PCV) promove igualdade de oportunidades para todo o país, o avanço para o socialismo ainda propõe múltiplos desafios para os campones e as etnias.

Nguyen Quoc Cuong, presidente da Associação de Agricultores do Vietnã, advertiu que a fortaleza do setor está dada, mais que pela quantidade, pela qualidade de seus recursos humanos.

Depois de destacar o protagonismo do campo vietnamita nas lutas de independência e construção do socialismo, Cuong falou sobre o papel estratégico da agricultura e a necessidade de fortalecê-la.

A resolução do décimo mandato do PCV reconhece aos camponeses como a força maior para manter um desenvolvimento sócio-econômico sustentável, estabilidade política, segurança nacional e ecológica.

Para implementar dita resolução, os agricultores superaram múltiplos desafios para garantir a segurança alimentar, e passar em pouco tempo de país importador a exportador de alimentos.

De fato, o Vietnã já é o segundo maior exportador mundial de arroz, depois da Tailândia, e só é superado pelo Brasil em vendas de café, um cultivo relativamente novo aqui.

Cuong solicitou políticas que promovam os investimentos na infra-estrutura ainda pobre dos campos, e que melhorem as condições de vida e emprego de seus moradores.

O dirigente considerou que tais medidas ajudarão aos camponeses a ganhar a qualificação necessária para a meta partidária de fazer do Vietnã uma nação industrializada em 2020.

Outros delegados reclamaram por programas que incentivem a busca de capital para o desenvolvimento sócio-econômico rural, em especial nas áreas de irrigação e nas vias de comunicação.

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Fonte: Prensa Latina