O funcionário afirmou que a decisão foi feita parcialmente para dar impulso a mais programas de investimento de continuidade ao pacote de estímulo econômico no valor de 4 trilhões de yuans (US$ 607 bilhões) lançado pelo governo central chinês em novembro de 2008 diante do esfriamento econômico global.

O funcionário ainda defendeu a constante construção de infra-estrutura na China, declarando que muitas cidades e regiões chinesas ainda estão registrando uma falta de redes rodoviárias e de metrô. A capital, Beijing, sofre de grave problema de engarrafamento, mencionou ele.

"A China ainda precisa injetar recursos financeiros no seu sistema nacional de seguros médicos e nas habitações de preço acessível, a fim de estimular o consumo nacional e melhorar a qualidade de vida das pessoas", disse.

Durante a Conferência de Trabalho Econômico do governo central realizada em dezembro do ano passado, a China decidiu dar continuidade em 2011 à sua política fiscal proativa e ao mesmo tempo mudar sua então política monetária relativamente flexível para uma nova de natureza prudente.

No entender do funcionário, a política fiscal chinesa, após alguns anos sendo proativa, deve se tornar moderada em um momento oportuno. "Porém, a evolução deve ser gradual e por isso não deve acontecer já em 2011", disse.

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A informação é da agência Xinhua