Reino Unido mudará foco diplomático para economias emergentes
Para realizar esta mudança, o Reino Unido enfrenta "dupla exigência", dado que o centro de gravidade econômico mundial está se transferindo do ocidente à Ásia e América Latina, assinalou Hague no 4º Fórum Financeiro Asiático, que contou com a presença de mais de 1.600 dignitários políticos e líderes comerciais.
O mais alto diplomata britânico expressou que é impossível passar por cima da importância do mercado asiático e que o Reino Unido deve estreitar os laços com a região a fim de prosperar no futuro, a longo prazo.
O Japão e a China representam os dois maiores mercados do mundo para produtos de luxo, uma indústria chave para o Reino Unido, e está previsto que o continente asiático lidere a recuperação global com um crescimento de 6,7% este ano, indicou Hague.
Hague mencionou outros dados estatísticos, como por exemplo o fato de a Ásia ter atraído mais de 84 bilhões de libras de investimento estrangeiro proveniente do Reino Unido em 2009, um crescimento de 10 bilhões de libras em comparação com 2008, o qual representa 8% do total de investimentos britânicos no mundo.
O chanceler britânico assinalou que um enfoque particular de sua administração será a China, país que manteve um acelerado ritmo de crescimento sem rival durante muitos anos.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido se esforçará para apoiar as empresas britânicas, quando estas olharem para o Leste em busca de oportunidades na Ásia, e ao mesmo tempo incentivará as empresas e governos asiáticos a continuar vendo o Reino Unido como uma nação que oferece oportunidades de comércio e investimento assim como um acesso ao mercado europeu, destacou Hague.
Hague incentivou também os empresários presentes no fórum a investir no Reino Unido, qualificando seu país de uma das economias mais abertas do mundo e como um ponto de partida para entrar na Europa.
O Reino Unido criará em breve um novo tribunal de comércio, o maior de seu tipo dedicado a casos relacionados com a lei comercial internacional de todo o mundo.
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A informação é da agência Xinhua