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    Comunicação

    Grabois vai a Fórum Social Mundial propondo novo mundo socialista

    “Essa presença contínua é reflexo do alto valor que a Grabois dá ao Fórum, um legítimo encontro de forças políticas e sociais, cenário rico de debate de ideias em busca de projetos alternativos para os povos”, destaca Adalberto Monteiro, presidente da Fundação Maurício Grabois. Em meio à riqueza de movimentos e forças que participam do […]

    “Essa presença contínua é reflexo do alto valor que a Grabois dá ao Fórum, um legítimo encontro de forças políticas e sociais, cenário rico de debate de ideias em busca de projetos alternativos para os povos”, destaca Adalberto Monteiro, presidente da Fundação Maurício Grabois.

    Em meio à riqueza de movimentos e forças que participam do mosaico do Fórum Social Mundial, a heterogeneidade consegue resultar em convergências. “Há muitas ideias diferentes, mas há também pontos em comum: a luta pela autodeterminação dos povos, o direito à soberania das nações, a busca pela paz; em outras palavras, o espírito antiimperialista”, ressalta Monteiro.

    Com base nessas premissas, a Grabois vem realizando, durante as edições do FSM, atividades pela integração dos povos em contraposição à agenda neocolonialista dos países do centro do capitalismo. O outro eixo do trabalho da fundação é o socialismo renovado que seja capaz de enfrentar os desafios atuais.

    No grande caldo cultural, político e social do evento, a Grabois vem procurando dar o tom de sua visão sobre a real alternativa ao capitalismo. “Nossa mensagem fundamental é que outro mundo, socialista, é possível”, enfatiza.

    A análise de Lúcia Stumpf, secretária de Movimentos Sociais do PCdoB, segue na mesma direção: "É um fórum que se contrapõe ao neoliberalismo, dizendo que o neoliberalismo não é o caminho dos avanços sociais, e hoje tem condições de aprofundar ainda mais esse debate. Hoje o Fórum permite o que há 10 anos atrás, nas primeiras edições, não permitia: apontar uma alternativa de rumo, como a alternativa socialista”.

    Atividades

    São três as atividades desenvolvidas pela Fundação Maurício Grabois neste 11º Fórum Social Mundial. A primeira acontece no dia 8 de fevereiro, das 16h às 19h. Trata-se do debate realizado em parceria com a Fundação Perseu Abramo intitulado “Brasil-África: Balanços e desafios”.

    Escalado para representar a Grabois no evento que vai de 6 a 11 de fevereiro, o diretor administrativo e financeiro Leocir Costa Rosa explica a motivação do tema a ser debatido: “queremos fazer uma avaliação e, ao mesmo tempo, traçar perspectivas quanto a esse movimento que o Brasil promoveu nos últimos oito anos de valorização da política Sul-Sul. O governo Lula desenvolveu inúmeras ações neste sentido que devem ser continuadas com Dilma Rousseff”. Segundo ele, “tais mecanismos de integração são caros à luta dos povos, aos processos de mudança estrutural na América Latina, África e também na Ásia. Valorizamos esse processo e queremos contribuir com o debate”.

    No dia 9, das 12h30 às 15h30, também em parceria com a FPA, a Grabois realiza o debate “O projeto alternativo dos setores populares, progressistas e das esquerdas latino-americanas”. A proposta, diz Costa Rosa, “é reunir integrantes de tendências e partidos de esquerda e populares da América Latina e discutir os avanços e possibilidades importantes no contexto mundial ao ponto de as experiências do continente virarem referência em outros países”.

    Por fim, acontece no mesmo dia, das 16h às 19h, em parceria com a FPA e a Alnef – fórum da esquerda africana – o debate “Desafios da esquerda africana, latino-americana e caribenha”. “Será um momento de reflexão sobre os êxitos alcançados na América Latina e Caribe e de análise dos desafios que ainda temos pela frente nestas regiões e também na África sob a perspectiva da transformação social que queremos”.

    Vale ressaltar que o Fórum acontece em meio a uma onda de levantes populares que tomam países do continente, englobando o Oriente Médio, fatos que darão o tom das atividades. “Acho que essas são revoltas que trazem de volta e que reascendem o objetivo do Fórum, que é a possibilidade de mobilizações populares transformarem a realidade política dos espaços onde acontece; a possibilidade do povo, quando se une, quando se revolta, quando sai às ruas, ter essa perspectiva de alterar a realidade, de construir uma alternativa na busca da democracia, na busca de resultados mais positivos diante de governos muitas vezes ditatoriais, governos tiranos que vêm sendo depostos”, finaliza Lúcia Stumpf. 

    Da redação

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