Para o ministro da Ciência e Tecnologia da Venezuela, Ricardo Menéndez, essa área econômica estabelece como prioridade "a atenção das necessidades de nossos povos nas áreas de alimentação, saúde e habitação, entre outras", que classificou como "as bases de desenvolvimento de nossos países".

Ele enfatizou que os acordos firmados com a Bolívia e o Equador, países membros do Alba, representam um avanço em temas como a revisão de tarifas, "que estarão a zero, e a revisão do intercâmbio entre os países".

Segundo Menéndez, entre os novos aspectos incluídos nos convênios, se destacam "a produção da cadeia produtiva estratégica e a inclusão dos pequenos e médios produtores".

Ele ainda afirmou que, com estas alianças, tem início uma nova etapa de relações econômicas da Venezuela com os países da região, logo que seja assim que for concretizada sua saída da Comunidade Andina de Nações (CAN), em 21 de abril.

Para o ministro, seu país se retira da organização "para se proteger da devastação do sistema produtivo [local] diante dos Tratados de Livre Comércio (TLC) promovidos pelos Estados Unidos e cujo propósito é subjugar nossas economias para abrir suas possibilidades de mercados".

O país governado por Hugo Chávez se tornou membro da CAN em 1973, mas em 2006, por decisão do mandatário, se retirou do bloco econômico, depois que Peru e Colômbia firmaram tratados de livre comércio com os Estados Unidos.

A Venezuela sai oficialmente do bloco no final de abril, prazo em que suas obrigações com a CAN se encerram.

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Com agências