Cita-a, convocada pela Organização de Nações Unidas (ONU), tem sua sede na localidade da Ceiba, localizada 450 quilômetros ao nordeste de Tegucigalpa.

Estarão presentes os presidentes de El Salvador, Mauricio Funes; de Guatemala, Alvaro Colom; da Nicarágua, Daniel Ortega; e o mandatário anfitrião, Porfirio Lobo.

Os assistentes ao plenário esperam obter acordos internacionais a favor do desenvolvimento de suas comunidades, informou o coordenador geral do evento, Céleo Álvarez.

Entre as principais demandas estão o combate ao racismo e à discriminação, bem como o respeito a seus direitos à educação, a moradia e o emprego, expressou.

Em sua opinião, em muitos países não há políticas públicas para combater os altos níveis de pobreza em que vivem os povos afrodescendentes, o que representa para eles "um obstáculo às aspirações de melhorar as condições de vida, capacidades, a liberdade cultural, o bem-estar e o pleno exercício da cidadania".

Por sua vez, em um projeto de Declaração da cúpula, os povos negros do mundo pedem aos Estados e organismos internacionais adotar medidas afirmativas para assegurar seu acesso pleno à alimentação, tecnologias da informação e comunicações.

Além do mais, reclamam proteção tanto para eles como para suas terras contra conflitos militares, planos urbanistas ou desastres naturais.

A Cúpula é resultado da resolução 64/169 emitida pela ONU, onde se proclama ao 2011 como "Ano Internacional dos Afrodescendentes".

As comunidades garifunas de Honduras disseram a respeito que esperam reforçar laços de solidariedade com outras nações.

Como anfitriões do encontro, enfeitaram a sede do evento com seus artesanatos feitos a mão e defenderam um melhor desenvolvimento social, cultural e econômico, expressaram em um comunicado.

Vários afrodescendentes entrevistados manifestaram que estarão oferecendo seus produtos e suas comidas típicas como a machuca, a sopa de caracol, o cazabe, o pão de coco, e os mariscos, para que os participaantes conheçam a diversidade da gastronomia e cultura que possui Honduras.

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Fonte: Prensa Latina