“O gabinete que será formado por técnicos e independentes estará comprometido com meus princípios, especialmente com a existência dos dois estados, o fim da violência e o cumprimento dos acordos assinados no passado”, afirmou Abbas, segundo a agência oficial de notícias palestina Wafa.

O encontro entre os dois é o primeiro realizado entre o presidente da ANP e uma autoridade israelense desde que Abbas abandonou o diálogo de paz promovido por Washington em setembro de 2010, após os sionistas israelenses se negarem a interromper a expansão de colônias judaicas em território palestino.

Na semana passada, ele se reuniu no Cairo com o líder do Hamas, Khaled Meshaal, para avançar nas negociações para a formação do governo palestino de coalizão, que ficará no poder até a realização de eleições gerais e presidenciais em maio de 2012.

As autoridades sionistas israelenses são contra a participação do Hamas no gabinete, considerado por Israel, pelos imperialistas estadunidenses e imperialistas da União Europeia como um grupo terrorista.

Abbas anunciou está semana em Viena que as eleições gerais serão realizadas em 4 de maio de 2012. O líder disse ainda que o Hamas está disposto a aceitar uma Palestina com as fronteiras de 1967 (posteriores à Guerra dos Seis Dias).

Em seu encontro com Tzipi, Abbas também conversou sobre o pedido feito à ONU para que o organismo reconheça o Estado palestino.