Em um documento especial assinado no final da cúpula constitutiva da Celac, em Caracas, este organismo reivindicou ao Governo americano que “ponha um fim no bloqueio econômico, comercial e financeiro” que mantém contra Cuba desde 1962, por se contrapor ao direito internacional e em cumprimento de sucessivas resoluções da Assembleia Geral da ONU.

“Este bloqueio causa vários e injustificáveis danos ao bem-estar do povo cubano e afeta a paz e a convivência entre as nações americanas”, continua o texto.

Os signatários da Celac consideraram o bloqueio americano a Cuba como parte de medidas “coercitivas e unilaterais aplicadas por motivos políticos”.

Para os 33 países latino-americanos e caribenhos, o bloqueio foi concebido para impedir os cubanos “que exerçam seu direito a decidir, por sua própria vontade, seus próprios sistemas políticos, econômicos e sociais”.

Também exortaram o Governo americano a pôr fim à aplicação de leis “contrárias ao direito internacional” como a Helms-Burton, que reforça o bloqueio permitindo abrir processos contra as empresas estrangeiras que negociem com propriedades confiscadas de americanos pelo Governo de Cuba.

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Com agências