CAVALEIRO DOS SONHOS
 

 

Maltrata-me a existência pálida,

Nos cantos obscuros da vida,

Qual não fosse a mente cálida,

Tombaria a existência sofrida.
 

 

     Sobrevivo por trás dos sonhos,

     De empunhar a espada justiceira

     A degolar cabeças nos ninhos

     De abutres e cobras sorrateiras.
 

 

Um cavaleiro andante,

Diante das mazelas de um povo,

Sonhando e lutando incessante,

Por um mundo de todo um novo.

  

     Cavaleiro da esperança de um sonho eterno,

     De nunca querer e não poder contê-lo,

     Na existência do ser ao espelho,

     De um mundo sofrido a fraterno…

 

por : João Marques