Em dezembro de 2011, 56% dos entrevistados consideram o governo Dilma “ótimo” ou “bom”, um aumento de 5 pontos percentuais (p.p.) na comparação com o apurado em setembro. A avaliação do governo melhora em todas as regiões geográficas do País, mas o crescimento é maior nas regiões Nordeste (+ 11 p.p.) e no conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste (+ 11p.p.).

Com 61% de “ótimo” ou “bom”, a Região Nordeste passa a dividir com a Região Sul (61%) o título de região com melhor avaliação do governo. Note–se, contudo, que 9% dos residentes no Nordeste consideram o governo “ruim” ou “péssimo”, contra 6% dos residentes da Região Sul.

Já as expectativas com relação ao restante do governo Dilma também melhoraram. Dentre os entrevistados, 59% acreditam que o restante do governo será “ótimo” ou “bom”. Na pesquisa de setembro esse percentual era de 56%.

Apesar do crescimento, o otimismo com relação aos próximos anos do governo Dilma é menor que o apurado em dezembro de 2010, ou seja, antes da posse da presidente. Há um ano, 62% dos entrevistados previam que o governo da presidente Dilma seria “ótimo” ou “bom”.

O percentual de “ótimo” ou “bom” é 63% na Região Nordeste e 62% nas Regiões Sul e Norte/Centro-Oeste. Na Região Sudeste, o otimismo com relação ao restante do governo é menor. O percentual em questão é de 55%, enquanto 11% dos entrevistados acreditam que o restante do governo será “ruim” ou “péssimo”.

Aprovação pessoal

O percentual de aprovação da maneira de governar da presidente Dilma mantém-se praticamente no mesmo patamar da pesquisa anterior. O percentual de 72% está apenas 1 p.p. acima do apurado em setembro, ou seja, dentro da margem de erro da pesquisa. O percentual de eleitores que desaprovam a maneira de governar da presidente Dilma é de 21%, idêntico ao apurado em setembro.

A aprovação cresce nas Regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste e cai na Região Sul. O resultado faz com que as regiões com maior percentual de aprovação voltem a ser a Nordeste e Norte/Centro-Oeste. A Região sudeste conta com o menor percentual de aprovação: 69%. Dentre os eleitores dessa região, 23% desaprovam a maneira de governar da presidente Dilma.

O percentual de aprovação cai quanto maior o grau de instrução e a renda familiar do respondente. Entre os respondentes que cursaram apenas até a 4ª série da educação fundamental a aprovação é de 78%. Entre os com curso superior é de 66%.

O quadro com relação à confiança dos brasileiros na presidente Dilma não muda entre setembro e dezembro. Dentre os eleitores entrevistados, 68% confiam na presidente e 26% não confiam. O percentual de eleitores que confiam na presidente é maior no Nordeste e Norte/Centro- Oeste. A confiança é igualmente maior entre os mais velhos, entre os com menor grau de instrução e entre os residentes de cidades pequenas ou do interior.

Confira os principais resultados da pesquisa CNI-Ibope

– A avaliação da população brasileira de que o governo da presidente Dilma é “ótimo” ou “bom” aumenta de 51% para 56%.
– As expectativas com relação ao restante do governo Dilma também melhoram: 59% acreditam que o restante do governo será “ótimo” ou “bom”.
– 72% da população aprovam a maneira de governar da presidente Dilma, praticamente a mesma proporção apurada em setembro.
– 68% dos eleitores entrevistados confiam na presidente Dilma e 26% não confiam.
– As políticas de Combate à fome e à pobreza, Combate ao desemprego e Meio ambiente continuam sendo as únicas com avaliação positiva entre as nove consideradas.
– As políticas de tributos e saúde são as piores avaliadas pela população.
– 28% dos entrevistados lembram de alguma notícia envolvendo corrupção no governo.
– 57% da população consideram que o governo Dilma está sendo igual ao governo Lula.
– O percentual dos entrevistados que consideram que o governo Dilma está sendo melhor que o governo Lula caiu de 15% para 12%.

Com informações da CNI