Desse número, cerca de 310 mil menores nasceram nos Estados Unidos e possuem pelo menos um dos pais mexicanos. O restante nasceu no México e migraram aos EUA junto de seus pais ou responsáveis.

Para uma das autoras do estudo, Silvia Giorguili, uma das principais causas que levaram ao índice tão elevado foi o endurecimento das leis migratórias norte-americanas. Além disso, segundo ela, a crise econômica que os americanos enfrentam foi outro fator que motivou a volta dos mexicanos ao país de origem, ainda que em menor importância.

O estudo revelou também que os menores repatriados possuem mais dificuldades para se adaptarem ao sistema educacional mexicano. O estudo indicou que, ao voltarem, os jovens são deixados de lado pelos demais estudantes e não recebem apoio do próprio sistema educacional.

A falta de conhecimento dos menores a respeito do próprio país é outro fator que influencia na difícil readaptação desses jovens, segundo o estudo. “Vivem e não sabem nada da história do México ou estão muito atrasados em ortografia e não falam bem o espanhol”, apontou um dos professores entrevistados para o desenvolvimento do relatório.

Fonte: Opera Mundi