O documento é de 1976 e faz parte do acervo pessoal do líder comunista Luís Carlos Prestes (1898-1989). Segundo Vivi Fernandes de Lima, autora da reportagem, a lista teria sido elaborado por um comitê de solidariedade aos perseguidos políticos e teve como base depoimentos de torturados.

Os 233 nomes não foram divulgados na época por causa da censura, segundo Lima. Entre os citados estão militares que aparecem em outras listas, como o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra. A mulher de Ustra, Joseíta, diz que seu marido não se manifesta sobre o tema, seguindo determinação de seus advogados. Já as associações de militares criticam a publicação.

Segundo o editor da “Revista de História da Biblioteca Nacional”, Luciano Figueiredo, os documentos de Prestes serão doados ao Arquivo Nacional. Com isso, o acervo do líder comunista se tornará público.

Com informações da Folha de S.Paulo