Na terça-feira, o Irã ameaçou agir se a Marinha dos Estados Unidos enviar um porta-aviões para o Golfo Pérsico. Foi a declaração mais contundente por parte do governo iraniano depois de semanas de ameaças de ação militar em um momento em que as sanções financeiras americanas e da União Europeia começam a afetar a economia do país.

“A China acredita com firmeza que as sanções não são a melhor maneira de aliviar tensões ou resolver a questão do programa nuclear iraniano”, ressaltou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Hong Lei, durante uma reunião com a imprensa. “O caminho correto é o do diálogo e das negociações. A China se opõe a colocar leis internas acima da lei internacional para impor sanções internacionais a outro país”, afirmou.

A China defende há tempos seus contratos comerciais com o Irã, incluindo a importação de petróleo. Hong acrescentou que “China e Irã têm trocas comerciais e no setor de energia que são transparentes e não contrariam resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Os negócios em questão não devem ser afetados”.

No fim de semana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu seu aval a uma lei que impõe sanções a instituições financeiras que negociem com o banco central do Irã, principal intermediário nos pagamentos das exportações de petróleo iraniano.

Com agências