Camaradas!

Os povos da União Soviética celebram hoje o 34.° aniversário da Grande Revolução de Outubro, iluminada pelo gênio de Lênin e que abriu à humanidade o caminho de um mundo novo, de um mundo socialista. Cada ano percorrido nesse caminho dá novos êxitos à nossa Pátria.

Toda a atividade do Partido Bolchevique e do Governo Soviético durante o período compreendido entre o 33.° e o 34.° aniversário da Revolução de Outubro da mesma forma que durante todos os anos transcorridos depois da morte do grande Lênin se desenrolou sob a sábia direção de nosso guia, o camarada Stálin. (Prolongados aplausos). Com uma perspicácia genial, o camarada Stálin orienta o Partido e o povo no meio dos mais complexos fenômenos da vida interna e internacional e traça as perspectivas de seu desenvolvimento. A inesgotável energia do camarada Stálin na direção quotidiana das grandes e pequenas cousas, sua habilidade em determinar as tarefas essenciais do Estado soviético e em orientar todas as forças no sentido de sua solução asseguram aos povos da União Soviética grandes vitórias na edificação do comunismo. (Aplausos)

O ano passado, 1950, foi o ano em que terminou o primeiro plano quinquenal de após-guerra. Os homens soviéticos assim como todos os nossos amigos no exterior acolheram com alegria a noticia da realização vitoriosa do plano quinquenal de após-guerra de restauração e de desenvolvimento da economia nacional da URSS, plano para cuja execução o nosso povo teve que lutar em condições difíceis, numa época em que curava as profundas feridas causadas pela guerra. Essa circunstância representa incontestavelmente para o povo soviético uma nova grande vitória que teve como resultado um novo aumento do poderio de nosso Estado socialista. Os êxitos da edificação pacífica provocaram uma nova elevação do nível de vida material e cultural dos trabalhadores.

No domínio da política exterior a União Soviética continuou a sua incansável luta pela paz, o que aumentou ainda mais o seu prestígio internacional.

No decorrer do ano pasado se definiu ainda mais claramente em todo o mundo a existência de dois poios, de dois centros de atração. É, por um lado, a União Soviética que se encontra à frente do campo do socialismo e da democracia, centro de atração de todas as forças progressistas em luta por evitar uma nova guerra e reforçar a paz e pelo direito dos povos a regulamentar por si mesmos a sua própria vida. São, por outro lado, os Estados Unidos da América, que encabeçam o campo do imperialismo, centro de atração das forças agressivas e reacionárias em todo o mundo que procuram desencadear uma nova guerra mundial para pilhar e escravizar os outros povos.

No campo do socialismo e da democracia o ano pasasdo foi assinalado pelo crescimento e uma coesão nova de forças, determinados pelo desenvolvimento da economia e da cultura assim como pela elevação do nível de vida dos trabalhadores. Os povos dos países de democracia popular e o grande povo chinês, que se livraram do jugo dos escravizadores imperialistas, edificam com alegria e confiança, uma vida nova, socialista, com a ajuda fraternal dos povos da União Soviética. (Aplausos)

No campo do socialismo e da democracia o ano passado foi assi- [falha no original impresso] novo agravamento das condições internas e externas, por um novo aprofundamento da crise geral e pelo enfraquecimento do sistema capitalista, pela subordinação de toda a sua economia aos objetivos criminosos de preparação para a guerra e por uma ofensiva impiedosa contra os interesses vitais dos trabalhadores.

                                       Novos Êxitos da Construção Pacífica na URSS

Em nosso país o ano de 1951 foi marcado por um novo surto da economia e da cultura socialista. Operários, colkozianos e intelectuais que realizam um trabalho criador pacífico para o bem de sua pátria lutam com um imenso entusiasmo para que os planos do Estado sejam realizados e ultrapassados. Isso é demonstrado brilhantemente pelas cartas patrióticas endereçadas ao camarada Stálin e publicadas na imprensa, nas quais os trabalhadores da indústria, da agricultura, dos transportes e da construção comunicam as suas vitórias na produção e assumem novos compromissos na emulação socialista.

O Partido Bolchevique inspira e organiza nosso povo para a realização de heróicas façanhas no trabalho e orienta a sua energia criadora para um objetivo único, o triunfo do comunismo. As grandes idéias de Lênin e de Stálin penetram cada dia mais profundamente na consciência das amplas massas dos trabalhadores, multiplicando as suas forças e iluminando o seu caminho de luta e de vitória. Isso se traduz pela sua atitude consciente para com o trabalho, pela sua iniciativa inesgotável no cumprimento de seu dever para com a sociedade e para com o Estado. É aí que se encontra a fonte da invencibilidade de nosso regime, a fonte dos contínuos êxitos em nosso trabalho.

O balanço dos trabalhos realizados no domínio da edificação econômica no decorrer dos dez primeiros meses ‘deste ano demonstra que o plano da economia nacional para 1951 será realizado e ultrapassado. (Aplausos.) A produção industrial aumentou de mais de 15% em relação ao ano passado e será o dobro da produção do ano de pré-guerra de 1940. Os fundos básicos da produção industrial aumentaram de 12% em relação ar 1950.

Um equipamento mais rico e a elevação da qualificação dos operários assim como uma melhor organização da produção permitiram aumentar de 10% a produtividade do trabalho na indústria em relação ao último ano. Dois terços aproximadamente do aumento da produção industrial serão obtidos neste ano, graças à elevação da produtividade do trabalho. Isso significa que a nossa produção industrial aumenta no essencial graças ao ininterupto aumento da produtividade do trabalho.

Como o camarada Stálin indicou por mais de uma vez, a redução do preço de custo da produção constitui um índice da qualidade do trabalho da indústria, uma das fontes principais das acumulações na economia nacional, e representa, por outro lado, uma condição indispensável da baixa dos preços e, por conseguinte, da elevação do bem-estar dos trabalhadores. Neste ano o plano de redução do preço de custo será ultrapassado, o que permitirá obter uma economia de 26 bilhões de rublos somente na produção industrial.

Neste ano todos os setores da indústria pesada e leve conseguiram realizar um sério aumento da produção.

Aumenta consideravelmente a produção dos metais ferrosos. Em relação ao último ano, só o aumento da fabricação de ferro fundido será de 2.700.000 toneladas, da fabricação de aço de cerca de 4 milhões de toneladas e de laminados de 3 milhões de toneladas. A União Soviética produz atualmente quase tanto aço quanto a Inglaterra, a França, a Bélgica e a Suécia juntas. (Aplausos.) Nosso pessoal da indústria siderúrgica obtém agora um rendimento muito maior dos altos-fornos e dos fornos Martin. Somente deste fato resulta que em 1951 serão produzidas a mais 1.300.000 toneladas de ferro fundido e 1.350.000 toneladas de aço.

O aumento da produção dos metais não ferrosos e dos metais raros não foi menos considerável no ano corrente.

Na metalurgia ferrosa e não ferrosa se formaram admiráveis quadros de operários, engenheiros, técnicos e chefes de empresa que conhecem o seu ofício e que melhoram sem cessar a técnica da produção.

O plano de extração do carvão foi realizado com êxito. No decorrer dos últimos anos o aumento anual da extração do carvão foi em média de 24 milhões de toneladas. Atualmente, a indústria carbonífera da URSS não só satisfaz as necessidades de nosso país como ainda permitiu a criação de estoques indispensáveis.

O reequipamento técnico da indústria carbonífera realizado no decorrer dos últimos anos permitiu a mecanização total dos trabalhos penosos e que exigem abundância de mão de obra como a extração e o transporte do carvão nas galerias, os transportes subterrâneos e o carregamento do carvão nos vagões de estrada de ferro.

O governo soviético e o camarada Stálin pessoalmente têm a preocupação constante de facilitar ao máximo o trabalho dos mineiros e melhorar as suas condições de vida. Ao contrário dos países capitalistas, em que os mineiros são os homens mais oprimidos e os mais miseráveis, no Estado Soviético os mineiros são cercados de atenção e de honrarias. Na escala dos salários os operários da indústria carbonífera se encontram no grau mais elevado em comparação com os demais setores da indústria. Disso resulta contarmos com quadros permanentes e qualificados de mineiros que garantem o desenvolvimento vitorioso da indústria carbonífera.

As realizações de nossa indústria petrolífera são ainda mais notáveis. Há vários anos que o aumento anual da extração de petróleo tem sido, na URSS, de 4.500.000 toneladas. Neste ano o plano de extração de petróleo será ultrapassado. A realização de um importante programa de trabalhos de prospecção permitiu que se descobrissem ricas jazidas petrolíferas em regiões novas e se aumentassem sensivelmente as reservas industriais de petróleo prospectadas.

Realizam-se em ampla escala os trabalhos de construção e de ampliação das refinarias de petróleo. Somente as novas usinas equipadas com maquinaria nacional de primeira ordem postas a funcionar no corrente ano podem refinar seis milhões de toneladas de petróleo por ano.

Pode-se dizer com segurança que a tarefa indicada pelo camarada Stálin: elevar a extração de petróleo para 60 milhões de toneladas por ano será cumprida antes do prazo. (Aplausos)

Grandes êxitos foram obtidos no desenvolvimento da eletrificação de nosso país. Serão produzidos no corrente ano 104 bilhões de kilowatts-hora de energia elétrica, o que ultrapassa a produção de energia elétrica da Inglaterra e da França juntas. Só o aumento anual da produção de energia elétrica será, em 1951, de mais de 13 bilhões de kilowatts-hora, o que equivale a sete vezes a produção global de energia elétrica da Rússia antes da revolução.

Desenvolveu-se extraordinariamente neste ano a construção de novas centrais-elétricas. A potencia total das centrais elétricas e das novas instalações que serão postas a funcionar em 1951 será de cerca de três milhões de kilowatts, o que equivale aproximadamente a cinco grandes centrais elétricas da potência da usina de Dnieprogues.

A nossa indústria química se desenvolve de ano a ano. A fabricação de adubos químicos aumentou sensivelmente e, em relação a 1950, quase duplicou a fabricação de noves produtos orgânicos tóxicos, destinados a combater as pragas das culturas agrícolas e as hervas daninhas. A produção de borracha sintética aumentou de 20% em relação ao ano passado. Os trabalhadores da indústria química, em estreita cooperação com os sábios soviéticos, conquistaram novos êxitos na solução de importantes problemas técnicos no domínio da química.

O nosso desenvolvimento econômico seria inconcebível sem o aumento e o aperfeiçoamento contínuos de toda a indústria nacional de construções mecânicas, base do progresso técnico da economia nacional.

A produção global das construções mecânicas se elevou de 21% em relação ao ano pasasdo. A produção dos principais tipos de instalações energéticas para as centrais elétricas, de alguns duplicou e, de outros, triplicou. Estamos fabricando este ano uma turbina a vapor com uma potência de 150 mil kilowatts. É a primeira vez no mundo que se fabrica uma turbina tão poderosa, prova da maturidade da ciência e da técnica soviéticas. A fabricação de equipamento destinado às explorações petrolíferas quase duplicou em relação a 1950. A indústria de construções mecânicas produz, em 1951, mais de 400 novos tipos de máquinas diversas.

Os trabalhadores desta indústria podem se orgulhar dos êxitos alcançados na produção dos mais complexos aparelhos modernos, instrumentos de geofísica, de eletromecânica, instrumentos electrónicos aparelhos elétricos de vácuo e outros aparêlhos de precisão.

Graças ao vitorioso desenvolvimento da indústria e ao aumento da produção das matérias primas agrícolas, a fabricação de artigos de amplo-consumo se amplia de maneira sensível. Neste ano, por iniciativa do camarada Stálin, o governo tomou medidas para elevar a produção de produtos alimentares e de artigos manufaturados acima das normas previstas pelo plano anual, do que resulta que a população receberá, em relação a 1950, mais produtos alimentares e artigos manufaturados, sendo que o aumento será de 24% para os tecidos, de 35% para a chapelaria, de 12% para o calçado, de 20% para a carne e conservas, de 8% para os produtos da pesca, de 35% para o azeite, de 8% para a manteiga, de 24% para o açúcar, de 33% para o chá. Esse aumento será de cerca de 100% para as bicicletas, de 25% para os aparelhos de rádio, de 11% para os relógios, de 39% para os aparelhos fotográficos, de 28% para as máquinas de costura e de 44% para os móveis. Nossa indústria já começa a fabricar em grande escala aparelhos de televisão, geladeiras, máquinas de lavar e outros aparelhos de uso doméstico.

Como vedes, nossa indústria registra importantes êxitos. Não devemos, porém, nos esquecer dos defeitos que o trabalho de certas empresas apresenta as quais, em consequência de uma má organização da produção e de uma utilização insuficiente da técnica avançada, não cumprem as suas tarefas no que diz respeito ao aumento da produtividade do trabalho e à redução do preço de custo, se permitem uma despesa supérflua de matérias primas e de combustível assim como perdas consecutivas em forma de resíduos. A anulação desses defeitos permitiria que se fizesse uma considerável economia suplementar.

Ao mesmo tempo em que realizam e ultrapassam o plano de produção global, certas empresas nem sempre cumprem as tarefas estabelecidas pelo plano do Estado quanto à fabricação de artigos essenciais. Os dirigentes dessas empresas ao que parece desejam facilitar o seu trabalho fabricando artigos que reclamam menos esforço e preocupação. Já é tempo de compreenderem que o Estado tem necessidade não de uma execução ou de uma superação qualquer do plano, mas de uma execução ou de uma superação que assegure à economia nacional a produção que esta necessita.

Em nossa economia socialista cada dirigente, qualquer que seja a importância de sua função, deve colocar os interesses do Estado acima de tudo e observar estritamente a disciplina do Estado. É preciso acabar resolutamente com a atitude em relação ao trabalho que consiste em não ver as cousas senão dentro do quadro estrito de cada setor particular, atitude que certos administradores ainda mantêm e que prejudica os interêsess de nossa economia planificada.

O ano em curso foi assinalado por um novo surto de nossa agricultura socialista. O aumento do equipamento técnico da agricultura e uma melhor organização dos trabalhos permitiram que se
procedesse neste amo à colheita dos cereais em prazos mais curtos e que se reduzisse sensivelmente a perda do grão. Os colkozes e os sovkozes apresentaram uma colheita de trigo de alta qualidade, cumprindo antes do prazo os seus compromissos de entreça de trigo ao Estado e assegurando a constituição de estoques de sementes.

Nos últimos anos a colheita total de cereais vai, anualmente, além de 7 milhões de puds (1 pud é igual a 16,38 kg.). Neste ano colheremos mais algodão e beterraba que no ano passado. Nosso país produz atualmente mais algodão do que a Índia, o Paquistão e o Egito juntos, bem conhecidos pela sua cultura algodoeira. (Aplausos)

Os colkozes e os sovkozes lutam vitoriosamente pela realização do programa stalinista de desenvolvimento da pecuária socialista. O gado de propriedade dos colkozes se tornou, junto com os dos sovkozes, predominante no conjunto da pecuária. A ampliação da base forraginosa se torna a tarefa fundamental no domínio da pecuária.

Todo ano a agricultura recebe do Estado uma grande quantidade de máquinas ultra-modernas. No corrente ano a agricultura receberá 137 mil tratores calculados na base de 15 CV por trator, 54 mil ceifadeiras-debulhadoras, das quais 29 mil automotoras assim como dois milhões de máquinas e instrumentos agrícolas de outros tipos. Grandes trabalhos se acham em processo de realização para eletrificar a agricultura. Tudo isso permite que se mecanize ainda mais os principais trabalhos agrícolas, se facilite o trabalho dos colkozianos e se eleve a sua produtividade. No momento as estações de máquinas e tratores fazem nos colkozes mais de dois terços dos trabalhos dos campos. Em 1951, a quase totalidade dos trabalhos nos colkozes é feita com máquinas. Três quartos da semeadura são realizados com a ajuda de semeadeiras motorizadas; a colheita de mais de 60% das superfícies semeadas de cereais foi realizada por ceifadeiras-debulhadoras. Nos sovkozes os principais trabalhos agrícolas são quase totalmente mecanizados.

A propriedade coletiva dos colkozes aumenta sem cessar. Somente no decorrer do ano passado o fundo indivisível dos colkozes aumentou de 11%. É preciso que também no futuro os colkozianos continuem a reforçar e a desenvolver ao máximo a exploração coletiva, base do progresso contínuo dos colkozes e da elevação do bem-estar material dos colkozianos.

Os nossos transportes ferroviários, fluviais e marítimos se desenvolvem paralelamente à indústria e à agricultura. No corrente ano o tráfego de mercadorias por via férrea aumentou de 11%. Esses 11% suplementares representam, diga-se de passagem, quase que o tráfego anual total de mercadorias nas ferrovias da Inglaterra e da França. (Aplausos) Os transportes de cargas por via fluvial aumentaram de 12% e por via marítima em 7%. Ao grande exército de nossos trabalhadores em transportes se apresenta a tarefa de acelerar cada vez mais o tráfego dos vagões e obter uma melhor utilização do material rodante ferroviário e do material dos transportes fluviais e marítimos.

O nosso país realiza um vasto programa de construção. Aumenta de ano a ano o volume dos grandes trabalhos. Neste ano o volume de inversões do Estado é de 2,5 vezes superior ao volume dos investimentos efetuados no ano de pré-guerra de 1940.

As empresas de construção recebem uma quantidade cada vez maior de máquinas de tipos diferentes e se acham melhor supridas de materiais de construção. Aumentará consideravelmente em 1951 o número das escavadeiras, das raspadeiras e dos bulldozers. A produção do cimento aumentará de dois milhões de toneladas no decurso do ano. A fabricação de tijolos, de ardósia, de encanamentos de ferro, de manilhas e de outros tipos de materiais de construção aumentará sensivelmente.

Os trabalhadores da construção conquistaram alguns êxitos no que diz respeito à redução das despesas e dos prazos de acabamento das obras. Terão, entretanto, muito que fazer ainda. É preciso que logo de início se estabeleça a ordem necessária na organização dos trabalhos, se obtenha um melhor rendimento das máquinas, se organize melhor o trabalho e se reduza bastante as despesas supérfluas. É preciso que se elimine as extravagâncias que ainda existem na elaboração dos projetos e dos orçamentos e que aumentam as despesas de construção.

Ninguém ignora que as grandes obras hidráulicas que estão sendo realizadas no Volga, no Don, no Dniéper e na Amú-Dariá ocupam um lugar especial nos nossos trabalhos de construção. Essas obras não têm igual no mundo tanto pela sua amplitude como pelo ritmo de sua construção. Em todas as obras os planos de trabalho estabelecidos pelos governo para 1951 estão sendo realizados e ultrapassados vitoriosamente.

A partir de 1952 a primeira dessas obras, o canal Volga-Don, será posta em funcionamento. Com a inauguração desse canal todos os mares da parte euorpéia da URSS serão ligados por um único sistema de transportes. (Aplausos)

A realização dessas grandiosas obras hidráulicas permitirá que se solucione importantes tarefas da economia nacional. Só as novas centrais elétricas produzirão anualmente 22 bilhões e 50 milhões de kilowatts-hora de corrente elétrica barata, o que equivale aproximadamente à produção anual total de energia elétrica da Itália. A extensão das superfícies irrigadas e servidas por água permitirá que se colha cada ano uma quantidade suplementar de três bilhões de toneladas de algodão bruto, o que representa mais de um terço da produção anual média de algodão dos Estados Unidos, meio milhão de puds de trigo, trinta milhões de puds de arroz e seis milhões de toneladas de beterraba. O gado bovino aumentará nessas regiões de dois milhões de cabeças e o gado ovino de nove milhões.

A construção dessas obras foi empreendida por iniciativa do camarada Stálin que manifesta uma incansável solicitude para o bem e a prosperidade de nossa pátria, para facilitar o trabalho e melhorar as condições de vida dos homens soviéticos. A iniciativa do camarada Stálin recebeu o apoio caloroso de todo o nosso povo que a justo título deu a essas obras o nome de grandes obras stalinistas do comunismo. (Prolongados aplausos)

Ao contrário dos países do capitalismo, em que a produção se acha subordinada aos objetivos de lucro e de enriquecimento de um punhado de exploradores, em nosso país os interesses dos trabalhadores estão na base do desenvolvimento de toda a economia nacional. A renda nacional aumenta de ano a ano e nessa base se verifica um aumento das rendas dos operários, dos empregados e dos camponeses. Em 1951 a renda nacional da URSS aumentará de 12% em relação a 1950.

O governo soviético realiza uma política de baixa sistemática dos preços das mercadorias de consumo corrente. Em março procedeu-se a uma baixa, a quarta no decorrer dos últimos anos, dos preços à varejo estebalecidos pelo Estado dos produtos alimentares e dos artigos industriais, o que assegurou um novo aumento do salário real dos operários e dos empregados e uma redução das despesas dos camponeses na compra de artigos industriais que se tornaram mais baratos.

A cifra total dos negócios se elevará no corrente ano de 15% em relação ao último ano. Convém, entretanto, assinalar numerosas deficiências no trabalho das organizações comerciais. É sempre de maneira insuficiente que se estuda as necessidades da população, cometem-se erros na distribuição de certas mercadorias através das regiões e das repúblicas. As reservas de mercadorias nem sempre são convenientemente utilizadas. Os empregados no comércio devem melhorar seriamente o seu trabalho para satisfazer as necessidades do consumidor soviético.

O Partido e o Governo se preocupam constantemente em melhorar as condições de habitação dos trabalhadores. Neste ano cerca de 27 milhões de metros quadrados de residências serão habitados nas cidades e nos distritos operários, enquanto que no campo 400 mil casas de habitação serão construídas para os colkozianos.

Podemos nos rejubilar ao constatarmos que, em consequência do contínuo aumento do bem-estar do povo e dos êxitos, alcançados no domínio da saúde pública, a mortalidade em nosso país foi duas vezes menos elevada do que no ano de pré-guerra, de 1940. (Aplausos) A mortalidade infantil se reduziu ainda mais. O aumento anual da população da URSS há já alguns anos que é superior ào aumento da população em 1940 e passa de três milhões de pessoas. (Aplausos)

Enquanto que no campo do capitalismo os monstros imperialistas andam à cata de meios “científicos” para exterminar a melhor parte da humanidade e reduzir a natalidade, entre nós, como o disse o camarada Stálin, o homem é o capital mais precioso e o bem-estar e a felicidade dos homens constituem a principal preocupação do Estado.

Os problemas da formação e da educação dos quadros especializados para todos os ramos da economia e da cultura sempre ocuparam e continuam a ocupar um lugar importante no sistema das medidas postas em prática pelo nosso Estado. No corrente ano 2.720.000 estudantes frequentam os estabelecimentos de ensino superior e as escolas técnicas secundárias. Somente em 1951 463 mil jovens especialistas sairam dos estabelecimentos de ensino superior e das escolas técnicas secundárias. Atualmente trabalham em nosso país mais de cinco milhões de especialistas que obtiveram o diploma de ensino superior e que fizeram estudos técnicos secundários. Existe um número sempre crescente de especialistas qualificados que se formaram na produção e fizeram cursos sem se desligarem da produção.

À ciência soviética cabe um papel importante em todas as nossas realizações. Nos últimos tempos os nossos sábios resolveram toda uma série de problemas científicos básicos que interessam à economia e à defesa nacionais. Em certos ramos dos conhecimentos os sábios soviéticos ocuparam o primeiro lugar no domínio do desenvolvimento da ciêàcia universal. Um fato significativo muito recente é representado pela grande extensão e pelo sério aprofundamento da cooperação entre os sábios soviéticos e os trabalhadores da produção. Em consequência disso não só as conquistas da ciência são melhor aplicadas na produção como também a ciência se enriquece com a experiência e o pensamento criador do imenso exército dos inovadores da indústria, dos transportes e da agricultura.

O florescimento das letras e das artes representa uma das mais brilhantes manifestações do surto cultural em nosso país, encarnando em imagens concretas As grandes idéias do comunismo. As letras e as açfces representam um poderoso instrumento de educação das massas no espírito do comunismo e no espírito do patriotismo soviético e do internacionalismo. Da mesma forma que nos anos precedentes, este ano foi assinalado por uma série de obras artísticas e literárias de grande valor que refletem fielmente as elevadas qualidades morais dos homens soviéticos, sua vida e sua luta para aumentar continuamente o poderio de sua pátria, pela paz e a amizade entre os povos e pela felicidade dos homens no mundo inteiro.

Ao mesmo tempo em que orientam as principais forças e recursos do país no sentido de um surto contínuo da economia e da cultura nacional, o Partido e o governo não perdem de vista a necessidade de reforçar a defesa nacional. A experiência histórica confirmou inteiramente as reiteradas advertências do camarada Stálin ao afirmar que o país do socialismo vitorioso deve, nas condições do cerco capitalista, estar constantemente preparado para rechaçar qualquer agressão eventual das potências imperialistas.

Neéte ano como em todos os outros o Partido e o governo tudo fizeram para que o heróico povo soviético que constrói no entusiasmo do trabalho criador o grande edifício do comunismo, possa igualmente no futuro nada temer quanto aos destinos de seu país. (Aplausos) O exército soviético e a armada soviética, possuidores de qualidades morais e combativas sem igual e bem conhecidas no mundo inteiro, dispõem de todos os tipos de armas modernas para vibrar um golpe esmagador em todo aquele que, apesar dos ensinamentos inequívocos da história, ousar atacar de novo a nossa pátria. (Tempestuosos e prolongados aplausos)

Sabe-se que as vantagens de nosso regime social e estatal criado pela Revolução de Outubro constituem a condição decisiva de nossas vitórias. Uma das principais expressões dessas vantagens está em que o regime soviético pela primeira vez despertou e libertou as grandes forças do povo e que chamou à vida a poderosa atividade e a inesgotável iniciativa criadora das massas libertas da exploração capitalista. É precisamente essa atividade e essa iniciativa das massas que constituem a fonte essencial das forças invencíveis do comunismo. O ininterrupto melhoramento do trabalho dos organismos do Partido e dos Soviéts assim como das organizações sociais que mobilizam e organizam essa atividade criadora do povo continua como dantes sendo objetivo do zelo constante do Partido e do governo.

Os homens soviéticos alcançam invariavelmente êxitos em seu trabalho porque lhes é estranho o espírito de presunção e de suficiência, porque jamais se contentam com o que conquistaram e medem as suas realizações fundamentalmente à luz das grandes tarefas do futuro. A crítica e a autocrítica, como nos ensina o camarada Stálin, constituem uma lei de nosso desenvolvimento, um meio decisivo para se superar qualquer rotina e estagnação, tudo o que se tornou obsoleto, tudo o que morre e tudo o que impede que continuemos em nossa marcha vitoriosa. O nível de consciência das massas e a preparação ideológica e teórica dos quadros determinam numa grande medida a eficácia de crítica e da autocrítica bolcheviques. Como sempre, nosso Partido deu a sua atenção central aos problemas relativos à educação comunista das massas, à contínua elevação do nível ideológico e político dos quadros e à assimilação por esses quadros da grande doutrina de Marx, Engels, Lenin e Stálin.

Paralelamente aos novos êxitos conquistados na construção do comunismo, as forças motrizes do desenvolvimento da sociedade socialista não cessam de aumentar e de se consolidar. Cada dia da vida e do trabalho dos operários, dos camponeses e dos intelectuais de nosso país nos apresenta novas e brilhantes manifestações do patriotismo, da unidade moral e polífica da sociedade soviética e da amizade entre os povos da URSS. A indestrutível unidade da vontade e das aspirações dos povos de nosso país, a unidade de suas forças materiais e morais constitui uma das bases essenciais do poderio de nossa pátria. É precisamente graças a essa unidade que nosso Estado se acha em condições de realizar tarefas tão grandiosas com as quais não podiam até mesmo sonhar outrora os espíritos mais avançados da humanidade.

                                               A União Soviética na Luta Pela Paz

A IMENSA amplitude da edificação pacífica em nosso país testemunha com eloquência o caráter pacífico da política exterior da União Soviética e desmascara os caluniadores que tagarelam sobre as intensões agressivas de nosso governo.

“Nenhum Estado — declara o camarada Stálin — nem mesmo o Estado soviético poderia desenvolver amplamente a indústria civil, empreender grandiosas obras tais como a construção das centrais hídro-elétricas no Volga, no Dnieper e no Amü-Dariá, que exigem dezenas de bilhões de despesas orçamentárias, prosseguir em uma política de baixa sistemática dos preços das mercadorias de consumo corrente, política que também exige dezenas de bilhões de despesas orçamentárias, investir centenas de bilhões na restauração da economia nacional destruída pelos ocupantes alemães e, ao mesmo tempo, multiplicar as suas forças armadas e desenvolver a indústria de guerra. É fácil compreender que uma tal política insensata conduziria à bancarrota do Estado.”
A política de paz do Estado soviético nasceu com a Revolução Socialista de Outubro. Mais de trinta anos da história do poder soviético demonstram que a Revolução de Outubro é uma revolução de criação e de construção sistemática de uma sociedade nova, a sociedade comunista.

As guerras que nossos inimigos nos impuzeram não fizeram mais do que nos atrazar na realização de nossa obra grandiosa.

Em seu informe apresentado ao XIV Congresso do Partido o camarada Stálin definiu com uma clareza extraordinária a política exterior do governo soviético.

“A base da política de nosso governo, da política exterior, é a idéia da paz. Lutar pela paz, lutar contra novas guerras, denunciar todas as medidas que visam preparar uma nova guerra… tal é a nossa tarefa”.
Nunca houve conferência ou assembléia internacional de que a União Soviética participasse em que os representantes do governo soviético não tenham apresentado propostas construtivas para evitar os conflitos internacionais e assegurar a paz e a segurança. Entretanto, na maioria dos casos os nossos esforços se chocaram com a oposição direta dos meios governamentais dos diversos Estados burgueses. A situação pouco mudou após a segunda guerra mundial, da qual os homens de Estado de numerosos países deveriam, ao que parece, tirar os ensinamentos que se impunham.

Os povos fizeram imensos sacrifícios e sofreram imensas privações para esmagar o bloco fascista de agressão, na esperança de que após a vitória teriam asseguradas condições de desenvolvimento pacífico. Em plena segunda guerra mundial o camarada Stálin já advertia que não bastava ganhar a guerra e que se tornava preciso ainda garantir uma paz sólida e duradoura entre os povos. Entretanto, o sangue de milhões de vítimas ainda estava quente nos campos de batalha quando os imperialistas americanos e ingleses começaram a fomentar uma nova guerra. Logo depois da guerra os meios governamentais dos Estados Unidos, da Inglaterra e da França enveredaram pelo caminho da violação direta dos acordos fundamentais assinados durante a guerra entre as grandes potências, pelo caminho do torpedeamento da cooperação internacional e da montagem de um bloco de agressão a fim de precipitarem os povos no desastre de uma nova carnificina mundial.

Não há necessidade de que relembremos aqui os fatos universalmente conhecidos. Basta indicar que os Estados Unidos da América restabelecem abertamente — no Ocidente na zona da Alemanha e no Oriente, na zona do Japão — esses dois focos de guerra cuja supressão custou no decorrer da última guerra milhões de vidas aos povos amantes da liberdade e lhes impôs imensos sacrifícios materiais e sofrimentos inauditos.

Nos últimos tempos procede-se a ritmo acelerado à remilitarização da Alemanha Ocidental, recrutando-se para esse fim os criminosos de guerra hitleristas. Deve-se notar que, contrariando o bom senso, os atuais governantes da França, cujo povo experimentou por duas vezes os horrores da agressão alemã no decurso de uma única geração, representam o papel mais ativo na restauração do militarismo alemão. É fácil compreender porque os dirigentes americanos acham mais cômodo realizar os seus planos em relação à Alemanha sob o disfarce do plano Schuman, do plano Pleven, etc, por intermédio de homens escolhidos entre os franceses dispostos a representar qualquer papel. Os povos da Europa não podem, porém, deixar de compreender que isso cria uma séria ameaça à paz. O governo soviético não poderia permanecer indiferente ante essa violação grosseira não só do acordo de Potsdam mas também do tratado franco-soviético de aliança e ajuda mútua, celebrado em 1944. Em, notas especiais observou ao governo da França as perigosas consequências de sua atual política e sua responsabilidade na situação que se criou. Recentemente o bloco americano-britânico fez com que se aprovasse o pretenso tratado de paz com o Japão e os Estados Unidos além disso celebraram com esse país um acordo militar e procedem abertamente à restauração do militarismo nipônico. A opinião pública mundial se manifesta indignada por ver o grande povo chinês, que sofreu mais que os outros a agressão japonesa e deu uma imensa contribuição à derrota do imperialismo japonês, impedido de participar do tratado de paz com o Japão, enquanto que os americanos exibem as assinaturas dos representantes de Honduras, de Costa Rica e de outros pequenos Estados semi-coloniais do mesmo tipo que não só não participaram da derrota do Japão imperialista mas que, graças à guerra contra o Japão, auferiram lucros em proveito de numerosos comerciantes e grandes proprietários de terra. Não é segredo para ninguém que o tratado em separado com o Japão não serve a objetivos de paz, mas a objetivos de preparação para a guerra. A União Soviética que, por mais de uma vez, insistiu pela conclusão de um tratado de paz verdadeiro e justo com o Japão, baseado nas declarações do Cairo e de Potsdam assim como no acordo de Ialta, teria traído a sua tradicional política de paz se puzesse sua assinatura à um tratado de “paz” desse tipo. A significação desse tratado se reduz ainda mais pelo fato de que a Índia, segundo Estado asiático por ordem de importância, não participou de sua conclusão.

Percebe-se que os inspiradores da restauração do militarismo alemão e japonês não querem levar em conta os povos alemão e japonês que não sofreram menos que os outros povos com a guerra provocada pelos seus governantes de ontem. Esses povos nada têm a esperar de bom de uma nova guerra e é duvidoso que consintam em servir de carne de canhão para os multi-milionários americanos.

A intervenção armada dos Estados Unidos na Coréia lança uma luz particularmente crua sobre a política de agressão do bloco americano. Os representantes dos Estados Unidos fizeram fracassar todas as propostas apresentadas pela URSS e por outros Estados pacíficos que visam pôr fim à agressão americana contra a Coréia. Hoje eles se esforçam por prolongar indefinidamente as conversações de Kaesong.

Estamos certos de que o valoroso povo coreano saberá encontrar uma saída digna para o conflito sangrento provocado pelos americanos e que demonstrará assim uma vez mais ao mundo inteiro que nenhuma força poderá escravizar um povo decidido a lutar e a vencer. (Aplausos)

Os Estados Unidos se obstinam em querer transformar a Organização das Nações Unidas em instrumento de guerra. Sob a pressão dos Estados Unidos a ONU cobriu com a sua bandeira a agressão americana na Coréia e a seguir, violando os direitos seculares dos povos, proclamou agressora a República Popular da China. As pessoas honestas de todo o mundo, não podem deixar de reconhecer a justeza das palavras do camarada Stálin ao afirmar que

“na realidade, a ONU é hoje menos uma organização mundial do que uma organização para os americanos e que age segundo os desejos dos agressores americanos.”
Nos últimos tempos acelerou-se o ritmo dos preparativos de guerra no campo imperialista. Os Estados Unidos ampliam por todos os meios o bloco atlântico de agressão e por meio de pressão, ameaça e diversas promessas arrastam ao mesmo novos países e principalmente aqueles que geograficamente se acham fora da zona atlântica. Criam novas bases militares em todas as partes do mundo, desenvolvem febrilmente a produção de todos os tipos de armas e procuram carne de canhão em todos os recantos do globo.

Toda manifestação de hostilidade à guerra é impiedosamente reprimida, particularmente nos Estados Unidos que aplicam métodos policiais fascistas a todos os escalões do aparelho do Estado. Da tão gabada “democracia” americana restam sòmente lamentáveis destroços. A própria imprensa americana é obrigada a reconhecê-lo. O senador Chester Dempsy, do Estado de Wisconsin, escrevia recentemente no Capital Times:

“Outrora nos causava espanto o servilismo dos alemães influenciados pela propaganda de Hitler e de Goebbels. A nossa situação atual é pior do que a que reinava entre os alemães. Existe entre nós um controle total dos pensamentos, estamos nas mãos dos militaristas e de sua camarilha de caluniadores.”
Os homens de Estado americanos perderam a tal ponto o senso da medida que começaram a aplicar os seus métodos policiais em escala internacional. Os políticos do hitlerismo poderiam invejar as manobras fraudulentas que os diplomatas americanos, com Truman à frente, usaram na Conferência de São Francisco. (Aplausos)

Nos Estados Unidos o aparelho do Estado se acha cada vez mais absorvido pelos monopólios capitalistas. Se outrora os verdadeiros senhores do país — os magnatas da finanças e da indústria — permaneciam na sombra, deixando à seus agentes o cuidado de defender os seus interesses no domínio político, hoje metem a mão diretamente sobre o aparelho administrativo, político e diplomático dos Estados Unidos. Sabe-se que os problemas mais importantes do Estado são solucionados por um certo Charles Wilson, homem de negócios do grupo Morgan que coloca sem cerimônia nas principais alavancas do aparelho estatal os homens dos maiores trustes dominados pelos multi-milionários — Morgan, Rockefeller, Mellon, Du Pont e outros — estreitamente ligados entre si não só por laços econômicos mas também por laços de parentesco. Eles utilizam com impudência a economia do país no interesse dos multi-milionários.

No momento em que se assiste ao domínio da plutocracia e ao desencadeamento do terror policial em seu próprio país, o presidente Truman tem a audácia de tagarelar desavergonhadamente sobre a “ausência de democracia” na União Soviética, nessa mesma União Soviética onde, como se sabe, o regime policial e a plutocracia há muito foram abolidos e em que todo o poder pertence ao demos, ao povo. (Prolongados aplausos)

Esses são os fatos, camaradas, que demoristram que o bloco americano-britânico enveredou pelo caminho da preparação e do desencadeamento de uma nova guerra.

Nessas condições, a União Soviética, fiel à sua política de paz, continua a lutar incansavelmente para conjurar a guerra e salvaguardar a paz. Em cada assembléia da ONU, nas sessões do Conselho de Segurança, nas sessões do Conselho dos Ministros das Relações Exteriores, a União Soviética denuncia por todos os meios os planos dos fautores de guerra, apresenta propostas concretas destinadas a assegurar a paz e defende desinteressadamente os direitos e a soberania dos povos. Todos conhecem as propostas soviéticas apresentadas ultimamente para a conclusão de um Pacto de Paz entre as cinco grandes potências, para a redução de um terço das forças armadas das grandes potências dentro de um ano, para a interdição da arma atômica, para a conclusão o mais rapidamente possível de um tratado de paz com a Alemanha seguido da retirada de todas as tropas de ocupação e para a formação de um governo democrático para toda a Alemanha. A lei de defesa da paz aprovada pelo Soviét Supremo da URSS em 12 de março de 1951, segundo a qual as pessoas culpadas de propaganda de guerra são julgadas pela justiça como grandes criminosos de direito comum, representa um dos mais brilhantes exemplos da luta da União Soviética pela paz.

A nossa política exterior se baseia no poderio do Estado Soviético. Somente os políticos ingênuos poderiam ver no seu caráter pacífico uma falta de confiança em nossas próprias forças. Os homens soviéticos demonstraram ao mundo por mais de uma vez que sabem defender a sua pátria. Houve uma época em que a nossa jovem república, ainda pouco sólida, tinha de defender a sua “existência mesmo contra a intervenção armada de 14 Estados burgueses que tinham à sua frente os tubarões imperialistas da Inglaterra, Estados Unidos, França e Japão. Os inimigos nos perseguiam no norte, no sul, no leste e no oeste. O país se achava mergulhado na ruína econômica, faltava pão aos operários e armas às tropas. Os intervencionistas estavam convencidos de que os dias do Estado soviético estavam contados e de que o estrangulariam rapidamente pela força armada. As cousas, entretanto, assumiram um outro aspecto.

“Todo o mundo sabe — escreveu o camarada Stálin referindo-se às consequências dessa campanha — que os intervencionistas ingleses e seus aliados foram vergonhosamente expulsos para além das fronteiras de nosso país pelo nosso exército vitorioso.
Os senhores provocadores de uma nova guerra fariam bem em se lembrar disso”.
Quando em junho de 1941, a Alemanha fascista, armada até os dentes, que dispunha na época do potencial de guerra de quase toda Europa, atacou perfidamente nosso país, os generais hitleristas, inebriados pelas fáceis vitórias militares no oeste, não eram os únicos a acreditar que o exército soviético só poderia aguentar algumas semanas, no máximo alguns meses. Numerosas pessoas pensavam o mesmo, no campo de nossos aliados de então. Entretanto, foi precisamente contra a força e o poderio da União Soviética que se despedaçou a máquina de guerra da Alemanha hitlerista.

Se lutamos com perseverança pela paz, não é somente porque não temos nenhuma necessidade da guerra, mas também porque o povo soviético, que criou em seu país, sob a bandeira de Lenin e Stálin, o regime social mais justo considera uma guerra de agressão como o mais grave crime contra a humanidade como a maior calamidade para as pessoas simples do mundo inteiro. Mas, se os rapaces imperialistas interpretam como uma fraqueza o apego de nosso povo à paz, eles preparam para si um desastre mais vergonhoso do que o do seu predecessor em matéria de aventuras guerreiras contra o Estado Soviético. (Tempestuosos e prolongados aplausos). Diz um bom provérbio italiano: “quem não aproveita as lições, aprende à própria custa”. (Aplausos)

Os meios governamentais dos Estados Unidos e da Grã Bretanha desejariam enganar a opinião mundial com a sua lábia, pretendendo que eles são compelidos a se armar ante a ameaça de um ataque por parte da União Soviética.

Os discursos mentirosos sobre a ameaça soviética, sobre a falta de sinceridade das propostas de paz soviéticas, não têm nada de novo. Depois da primeira guerra mundial, os imperialistas da Europa e da América, sob a cobertura de semelhante palavrório, armaram a Alemanha fascista, o que numerosos povos tiveram de pagar com o seu próprio sangue durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, os respeitáveis diplomatas do bloco americano-britânico fazem mal em acreditar que os povos têm a memória fraca, que é tão fácil de os envolvê-los numa rede de mentiras.

Os povos do mundo julgam a política dos governos não por suas palavras, mas por seus atos. A União Soviética jamais deixou de cumprir escrupulosamente os compromissos contraídos em virtude de Tratados. Isto é o que se chama unir as palavras aos atos. É quando os meios governamentais dos Estados Unidos reprovam nos outros a falta de sinceridade, quando são eles próprios que calcaram aos pés grosseiramente as decisões históricas das Conferências de Teherã, Yalta e Potsdam, tais acusações, em sua boca, adquirem uma ressonância mais do que estranha. Não se poderia esconder aos povos do mundo aquele cujos atos não concordam com as palavras.

Para justificar sua política de agressão em relação à União Soviética, os dirigentes dos Estados imperialistas pretendem caluniosamente que os soviéticos negam a possibilidade de uma coexistência pacífica dos dois sistemas.

Desde os primeiros anos do poder soviético, o fundador do nosso Estado, Lênin, formulou o princípio da paz dos acordos com os Estados capitalistas.

“Nossa política é justa, dizia Lênin, somos pela paz e pelos acordos, mas nós somos contra a servidão e os acordos em condições escravizadoras”.
Este princípio leninista é a base da política do Estado Soviético.

“A base de nossas relações com os países capitalistas — disse o camarada Stálin — reside no fato de que nós admitimos a coexistência de dois sistemas opostos”.
O camarada Stálin definiu também a base real para um acordo entre a URSS e os países capitalistas.

“As exportações e as importações, indicou o camarada Stálin, são o melhor terreno para tais acordos. Nós temos necessidade de equipamento, de matérias primas, (de algodão, por exemplo), de produtos semímanufaturados (de metal, etc), enquanto que os capitalistas têm necessidade de escoamento para as suas mercadorias. Eis um terreno de acordo. Os capitalistas têm necessidade de petróleo, de madeira, de trigo, nós temos necessidade de exportar essas mercadorias. Eis um terreno de acordo”.
Essas palavras foram pronunciadas em 1927. Hoje, nós temos incomparavelmente mais possibilidades para as relações comerciais com os países capitalistas, nós não nos opomos a uma extensão considerável das relações comerciais na base de vantagens mútuas com os Estados Unidos, a Grã Bretanha, a França e outros países burgueses, tanto do ocidente como do oriente. Nao é por culpa da União Soviética que, desprezando os interesses de seus próprios Estados, os meios governamentais destes países se engajaram no caminho do torpedeamento e da redução das relações econômicas com a URSS.

A coexistência pacífica dos dois sistemas supõe igualmente acordos políticos.

“Nós fazemos uma política de paz — dizia o camarada Stálin — e nós estamos prontos a assinar com os Estados burgueses pactos de não agressão. Nós fazemos uma política de paz e estamos prontos a aceitar um acordo sobre o desarmamento, indo até a supressão total dos exércitos permanentes, tal como declaramos ao mundo inteiro, desde a Conferência de Gênova. Eis aí um terreno de entendimento no plano diplomático”.
Mas os impeiralistas não têm necessidade de acordos. Eles têm medo dos acordos com a União Soviética, porque tais acordos poderiam comprometer seus planos de agressão, tornariam inútil a corrida armamentísta que lhes rende bilhões de superlucros. Os imperialistas têm necessidade da guerra. Têm necessidade dela, para saquear e escravisar os povos. Essa guerra é necessária aos monopolistas americanos sobretudo para que realizem imensos superlucros.

A preparação da guerra é dirigida pelos imperialistas americanos e, entretanto, os homens públicos dos Estados Unidos não se detêm em alardear suas pretensas intenções pacíficas. Vede bem, eles nada têm contra a “manutenção” da paz, mas sob “condições” que serão ditadas pelos Estados Unidos. Quais são essas “condições”? Os povos de todo o mundo devem se pôr de joelhos diante do capital americano, renunciar à sua independência nacional, aceitar a forma de governo que lhes será imposta pelos “conselheiros” americanos, instituir entre eles o “modo de vida americano”, desenvolver exclusivamente os ramos da economia considerados desejáveis e vantajosos pelos monopolistas americanos, e isso nos limites fixados por eles. Em suma, os povos devem renunciar à sua soberania política e à sua independência econômica, aos seus interesses culturais e outros, para se tornarem vassalos do novo império americano. E eis aí o que eles chamam “manter” a paz! Com efeito porque os cabeças do imperialismo americano se arriscariam a uma guerra, se unicamente por meio da ameaça e da chantage eles poderiam submeter os povos a seu dicktat? Sabe-se que o histérico Hitler também estava de acordo com tais “condições de paz”. Mas precisamente essas “condições de paz” imperialistas conduziriam à segunda guerra mundial. Formulando “condições de paz” análogas, Truman envereda abertamente pelo mesmo caminho de Hitler e visa a arrastar os povos a uma terceira guerra mundial.

A qualquer homem honesto é lícito formular a questão: com que direito os Estados Unidos pretendem para si uma posição excepcional entre os outros países? Não são iguais em direitos os povos de todo o mundo? Seria porque, com o sangue e os sofrimentos de milhões de homens, eles ganharam uma grande quantidade de ouro que pode ser utilizada para corromper? Mas os povos não mercadejam com a sua liberdade. Que os senhores imperialistas americanos não se deixem enganar com a idéia de que comprando com o seu ouro certos governos dos países burgueses eles tenham comprado os povos desses países.

Os homens públicos dos Estados Unidos não se dão ao trabalho de dissimular que eles têm necessidade da corrida armamentista a fim de ditar aos outros povos; sob a ameaça da força, suas “condições de paz” imperialistas, anexionistas.

Como vedes, esses senhores falam sempre de paz preparando uma nova guerra, brandindo abertamente as armas e se jactando de possuir “engenhos fantásticos”. Que eles não acreditem que assim estão intimidando quem quer que seja. No que diz respeito ao povo soviético, somente os homens que perderam definitivamente a capacidade de analisar em sã consciência os acontecimentos históricos poderiam acreditar que se o possa intimidar por meio de ameaças. Se até o presente todo ataque armado dos Estados imperialistas contra o nosso país sempre terminou em fragorosa derrota, hoje nosso Estado é ainda mais forte e mais poderoso, nosso povo ainda mais unido e mais confiante em suas próprias forças. (Aplausos). Que saibam aqueles que estão possuídos de histeria guerreira, que se eles atacarem nosso país o povo soviético saberá recebê-los de maneira a lhes fazer cessar para sempre o desejo de atacar loucamente a liberdade e a independência de nossa pátria socialista. (Tempestuosos e prolongados aplausos).

Se alguém deve temer as consequências de uma nova guerra são justamente os capitalistas da América e dos outros países burgueses, porque uma outra guerra colocaria diante dos povos a questão do caráter funesto do regime capitalista que não pode viver sem guerra, a questão da necessidade de substituir esse regime sanguinário por um outro, um regime socialista (Prolongados aplausos), como se deu na Rússia após a primeira guerra mundial, como se deu nos países de democracia popular da Europa e da Asia após a segunda guerra mundial.

A primeira vista, poderia parecer que o campo do imperialismo constitui uma poderosa concentração de forças de agressão. Não se pode evidentemente subestimar essas forças. Mas, o campo da Paz é muito mais forte do que o campo da guerra. Enquanto que o campo da paz está soldado pela comunidade de objetivos, observa-se no campo da guerra consideráveis divergências de interesses; numerosos países são arrastados a esse campo em virtude de sua dependência econômica em relação aos Estados Unidos, em consequência do famoso plano Marshall.

A unidade aparente da frente imperialista não poderia dissimular suas profundas contradições internas resultantes essencialmente da luta pelas fontes de matérias primas, pelos mercados de escoamento e as esferas de inversão de capitais. Essas contradições se entrelaçam, englobando todos os países do campo do imperialismo, mas as principais entre elas são as contradições entre os Estados Unidos e a Grã Bretanha, tanto na Europa como na Asia.

Não há motivos para se duvidar de que as contradições no seio do campo imperialista se aprofundem com o decorrer do tempo.

A fraqueza da retaguarda do imperialismo constitui um fator ainda mais importante. Quaisquer que sejam os esforços feitos pelos imperialistas para envolver os povos numa rede de mentiras, quaisquer que sejam as tentativas desses traidores dos interesses dos trabalhadores que são os socialistas de direita, lacaios zelosos dos imperialistas, um fato permanece de pé: no próprio seio do campo imperialista e na retaguarda dos imperialistas existem forças poderosas de partidários da paz, milhões de pessoas honestas, trabalhadores manuais e intelectuais, homens que colocam o interesse da salvaguarda da paz acima de todas as miseráveis esmolas do capital. Os sentimentos anti-belicistas das massas não podem deixar de se reforçar pelo fato de que os trabalhadores devem carregar sobre seus ombros o pesado fardo das imensas despesas provocadas pela preparação de guerra.

A fraqueza da retaguarda do imperialismo se manifesta igualmente pela amplitude do movimento de libertação nacional nos países coloniais e dependentes. O povo do Viet-Nam luta com heroísmo por sua libertação, os povos das Filipinas, da Birmânia e da Malásia continuam a lutar, o povo da Indonésia não depôs as armas e aumentam as forças de resistência ao imperialismo nos países do Próximo e do Médio Oriente, nos países da África do Norte e da Africa do Sul.

A economia das principais potências imperialistas em primeiro lugar a dos Estados Unidos, se encontra sob a ameaça constante de catástrofes. A militarização da economia que se observa nos Estados Unidos, na Inglaterra e nos demais países capitalistas e a hipertrofia da indústria de guerra e dos setpres da indústria que dela dependem realizadas à custa da redução da produção civil não podem deixar de provocar um crack econômico em futuro próximo, sem falarmos já da existência de milhões de desempregados nos Estados Unidos.

É esse o quadro que o campo do imperialismo e da guerra nos apresenta.

O quadro que se observa no campo da democracia e da paz é inteiramente diferente. Livres de toda contradição interna, as forças desse campo aumentam e se reforçam dia a dia. Já falei nos êxitos alcançados pela União Soviética que constitui a força principal e dirigente do campo da democracia e da paz. Os países de democracia popular conquistam êxito após êxito. Tendo liquidado rapidamente, graças às vantagens de seu novo regime social, as graves consequências da guerra, os povos desses países desenvolvem a sua economia a ritmos rápidos. Em fins do primeiro semestre deste ano o nível da indústria na Polônia e na Hungria era mais de duas vezes e meia superior ao nível de pré-guerra, na Bulgária mais de três vezes, na Techecoslovaquia mais de uma vez e meia, na Rumânia mais de duas vezes e na Albânia mais de quatro vezes. Da mesma forma que entre nós, o progresso da indústria nesses países serve às necessidades dos trabalhadores e ao desenvolvimento pacifico. O aspecto cultural desses países se transforma à medida que a sua economia avança. As ciências, as letras e as artes florescem, surgem homens novos que compreendem os interesses vitais de seus povos e são capazes de defender esses interesses. O novo regime político e social está definitivamente consolidado e garante uma marcha ininterrupta desses países pelo caminho do socialismo.

A República Popular Chinesa, que ocupa um dos lugares principais na luta pela paz, conquistou grandes êxitos. Durante o breve prazo decorrido após a sua fundação, a República Popular Chinesa soube reforçar, sob a direção do Partido Comunista da China, o seu regime de ditadura de democracia popular e resolver uma série de importantes problemas econômicos e políticos na luta por uma total independência econômica em relação ao mundo capitalista e na luta pela industrialização do país e o florescimento da cultura.

A República Democrática Alemã, que veiu ocupar um sólido lugar no campo da democracia e da paz, desenvolve com êxito a sua edificação pacífica. Luta com perseverança pelos interesses vitais de todo o povo alemão, por uma Alemanha democrática, pacífica, independente e unida pela conclusão de um tratado de paz justa que assegure ao povo alemão um lugar digno entre os povos do mundo.

Ao contrário dos países do campo imperialista que fazem entre si, como não poderiam deixar de fazer, uma feroz concorrência, os países do campo democrático desenvolvem a sua economia na base de uma estreita cooperação e de uma assistência mútua.

Assim, tanto no plano político e moral como no plano econômico o campo da democracia e do socialismo se apresenta como uma força indestrutível e unida. A força desse campo aumenta ainda peio fato de defender a justa causa da liberdade e da independência dos povos. Isso significa que se as aves de rapina do campo imperialista se arriscarem apesar de tudo a desencadear a guerra, não há nenhuma dúvida de que esta terminará pela queda do próprio imperialismo. (Aplausos)

Camaradas! O movimento pela paz é um dos maiores movimentos dos povos de nossa época. Apesar de toda espécie de obstáculo, apesar das perseguições aos partidários da paz pelos meios governamentais dos Estados imperialistas, o movimento pela paz assumiu uma amplitude sem precedentes, englobando todos os países do mundo e todas as camadas da população sem distinção de opiniões políticas, religiosas, etc. Os partidários da paz em todo o mundo se inspiram nas palavras do grande campeão da paz, o camarada Stálin:

“A paz será mantida e consolidada se os povos tomarem em suas próprias mãos a causa da manutenção da paz e se a defenderem até o fim”. (Aplausos)
Em todos os países os Partidos Comunistas são os iniciadores e a força dirigente na luta pela paz. Graças a seu heroísmo e a seu devotamento na luta pelos interesses vitais dos trabalhadores, pela defesa da paz e da soberania dos povos, os Partidos Comunistas adquiriram a confiança das amplas massas populares.

Camaradas! Neste 34.° aniversário da Revolução Socialista de Outubro o nosso país deu um novo passo no caminho, do comunismo. Os êxitos que alcançamos vêm confirmar uma vez mais que a política do Partido Bolchevique é a única política justa que assegura o contínuo aumento do poderio de nossa Pátria e do bem-estar dos trabalhadores. (Aplausos.) Na luta pela realização do grandioso programa de edificação do comunismo o povo soviético cerrou ainda mais estreitamente as suas fileiras em tomo de seu querido Partido Comunista e em torno do inspirador e organizador de nossas vitórias, o grande Stálin. (Tempestuosos aplausos)

Consciente de sua força e da justeza do caminho que percorre, o povo soviético continua o seu grande trabalho criador com calma e confiança inabaláveis no futuro. Nenhuma força do mundo poderá retardar a marcha vitoriosa do povo soviético no sentido do triunfo definitivo do comunismo. (Aplausos)

Viva a grande e invencível bandeira da Revolução Socialista de Outubro! (Aplausos)

Viva a nossa poderosa pátria, baluarte indestrutível da liberdade e da paz! (Aplausos)

Viva o Partido de Lênin e Stálin, o nosso glorioso Partido Bolchevique! (Prolongados aplausos)

Pela vitória da paz e da democracia em todo o mundo! (Tempestuosos e prolongados aplausos. Durante vários minutos ressoa uma ovação em homenagem ao organizador e inspirador das imensas vitórias históricas do povo soviético, do gênio luminoso da humanidade, do campeão da paz, do grande guia e educador, J. Stálin).