O tribunal ratifica as penas impostas em abril de 2004: oito anos para Posada Carriles e Jiménez; sete anos para Novo, Remón e Matamoros. A decisão incluiu também o único panamenho envolvido no caso, José Huradto, condenado a quatro anos de prisão. O julgamento foi realizado após apelação dos advogados de defesa e acusação, que ainda vão tentar novos recursos.

Posada Carriles, Jiménez, Novo e Remón saíram do Panamá em direção aos Estados Unidos em 26 de agosto de 2004, após a então presidente do país, Mireya Moscoso, poucos dias antes de terminar seu governo, ter concedido um indulto aos acusados. Em 2008, a Suprema Corte de Justiça declarou os indultos inconstitucionais.

Posada e o restante do grupo foram capturados em 17 de novembro de 2000, quando Fidel chegou ao Panamá para participar da 10ª Cúpula Ibero-Americana, acusados de planejar o assassinato do líder da revolução cubana. Durante o processo, eles foram absolvidos dos crimes de formação de quadrilha e posse de explosivos.

Cuba acusa Posada de ser o autor de um atentado em 1976 contra um avião da companhia área Cubana de Aviación. O avião explodiu sobre Barbados, matando as 73 pessoas a bordo.

Com agências