O Google colocou uma tarja preta sobre seu logo. O Flickr, site de compartilhamento de fotos, lançou uma campanha para que os usuários coloquem tarjas sobre suas fotos. Na tarde de quarta, mais de 116 mil fotografias haviam sido “censuradas”.

O Facebook também participou do protesto, postando em sua página um comunicado em que expõe os motivos pelos quais a rede social é contra as leis. Também na tarde de quarta, quatro dos dez trending topics (os assuntos mais comentados) do Twitter em inglês eram relacionados ao protesto contra as leis.

O site da revista Wired, especializada em tecnologia, “censurou” todas as suas manchetes. Em um artigo, eles explicam o que a lei, da maneira como ela foi redigida, pode fazer: “O procurador-geral dos Estados Unidos terá poder para ordenar aos provedores de internet o bloqueio de sites estrangeiros suspeitos de publicar qualquer material pirateado; ordenar a ferramentas de busca a retirada de sites de seus índices; banir publicidade em sites suspeitos e bloquear pagamentos para sites acusados. Nessas condições, sites baseados nos EUA, como Wikipédia, Tumblr, WordPress, Blogger, Google e Wired podem ser bloqueados”.

Atualmente, a SOPA e a PIPA tramitam, respectivamente, na Câmara dos Representantes e no Senado dos Estados Unidos. Têm o apoio de gravadoras, produtoras cinematográficas, emissoras de televisão e editoras de livros, que afirmam que a lei vai proteger os direitos autorais de seus produtos culturais. A votação ainda não tem data para acontecer, mas a Casa Branca anunciou, em um comunicado oficial, que não vai aprovar as leis da maneira como elas foram redigidas.

Fonte: O Filtro