É o terceiro dossiê de uma série que está mantendo regularidade mensal. Anteriormente, foram distribuídos os dossiês de Elias Jabbour, “O comércio internacional e uma abordagem da questão nacional e da transição”, e de José Carlos Ruy, “Povo uno – a formação do povo brasileiro”. A iniciativa partiu do Departamento Nacional de Quadros João Amazonas, vinculado à Secretaria de Organização do PCdoB.

Entre os textos do último dossiê recomendados por Olival Freire, destavcam-se “Paisagens da história: como os historiadores mapeiam o passado” (John Lewis Gaddis), “Marxismo sem utopia” (Jacob Gorender), “Fabricantes de instrumentos e construtores de disciplinas: O caso da ressonância magnética nuclear” (Timothy Lenoir), “Os primórdios do caos determinístico” (lldeu de Castro Moreira), “O paradigma complexo” (Edgar Morin), “Introdução à complexidade” (H. Moysés Nussenzveig), “O fim das certezas. Tempo, caos e as leis da natureza” (Ilya Prigogine), “A física do século XX” (Silvio R. A. Salinas), “Da ciência moderna ao novo senso comum” (Boaventura de Sousa Santos), “Engenharia de Sistemas Complexos para o século XXI” (Sérgio Mascarenhas e Hamilton Varela) e “Mais uma vez, Sergio Mascarenhas tem razão” (Constantino Tsallis).

“Certamente a ciência é uma esfera da produção humana que, pela sua própria história, tem sido marcada por transformações constantes”, explica Olival Freire, na introdução ao dossiê. “O que está em debate hoje, entretanto, é mais que isso. É que seja pelas mudanças cognitivas seja pelas suas conexões com a sociedade, as mudanças em curso estariam transformando a ciência contemporânea em um empreendimento essencialmente diferente daquele instituído no século XVII e que temos denominado ciência moderna, a qual marcou, por sua vez a constituição do mundo em que vivemos.”

Segundo Olival, “o debate é atual, relevante e necessário. Mais que nunca, contudo, o espírito crítico é necessário pois é uma tendência recorrente em debates análogos enfatizarmos o que está em mudança perdendo de vista, muitas vezes, o que há de continuidade nos fenômenos sociais em questão”.

Com informações do Portal da Organização