Amanhã (29), a partir das 10h, o corpo será velado no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária, do Rio. Em seguida, será cremado, como ele havia recomendado à família e a amigos.

Nascido no bairro do Méier, na zona norte do Rio, o escritor gostava de contar que o sonho de sua mãe, de ter um filho chamado Milton, foi transformado por um erro do tabelião, no cartório, quando o pai foi registrá-lo. Em vez de Milton Viola Fernandes, ele foi foi registrado como Millôr.

Millôr escreveu seu primeiro livro aos dez anos e depois não parou mais. Trabalhou em jornais e revistas. Na revista O Cruzeiro, durante anos a principal do país, ele assinou a coluna Pif-Paf.

Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, que se tornou emblema da crítica à ditadura (1964-1985). Como autor, escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de fazer exposições. Traduziu obras clássicas de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.

Com informações da Agência Brasil