Em entrevista à Revista Princípios, ele afirma que regular o mercado financeiro significa, “de certa forma, quase que uma etapa final do capitalismo. Porque o capitalismo pressupõe, na sua essência, plena liberdade”.

Ex-secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo na gestão de Luiza Erundina, ele destaca que, apesar de o capitalismo viabilizar – por meio da concorrência – uma redução de custos do consumo, por outro lado, ele é “um destruidor de empresas e de trabalhos”, já que nesse sistema vale a regra do cada um por si.

Para Khair, a crise não deve se encerrar em breve. E, ao analisar os impactos das turbulências da economia, ressalta a situação do Brasil que, sob os governos de Lula e Dilma, estimulou o consumo interno, fazendo com que o país ficasse menos dependente do mercado internacional. “Vejo com muita reticência quando se pauta a economia num mercado externo, completamente fora de controle, portanto sujeito às crises do capitalismo. O país que se amarra nesse processo corre riscos maiores”, defende.

Segundo o consultor nas áreas fiscal, orçamentária e tributária, o fio condutor do crescimento econômico do Brasil não é o investimento, mas o consumo. Nesse sentido ele afirma: “Lula, embora não seja um economista, deu uma lição em vários economistas. Ele percebeu que há um subconsumo e promoveu políticas articuladas com as centrais para que o salário mínimo acompanhasse o crescimento do país”.

Leia a entrevista completa na edição de número 119 da Revista Princípios. Para adquirir a revista, entre em contato com a Editora Anita Garibaldi.

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