Indiferença
Indiferença
Risos e lágrimas estão aprisionados
atrás das grades das janelas
Não se pode ouvi-los
Ficam de lá dando-nos espiadelas
O ruído da rua é intenso e grosseiro
Não se pode vê-los,
nossos olhos estão perdidos
num futuro incerto, sem paradeiro.
Mas a gente, no fundo
sabe que lá estão
Sufocados pelo mundo
Com suas caras assustadas,
os risos ignorados ficam vendo-nos
Indiferentes a passar pelas calçadas.
Eliana Ada Gasparini – fonte : http://coisasdeada.blogspot.com