Associação Cultural José Martí é inaugurada na Baixada Santista
Centenas de pessoas compareceram à Rua Joaquim Távora, em Santos, para participar da atividade de inauguração da associação, um encontro de integrantes de diversos partidos políticos e pessoas solidárias à revolução cubana. Nesta mesma noite, ocorreu a exposição de quadros do artista plástico Juracy Silveira.
Presente, o cônsul cubano Lázaro Méndez Cabrera, proferiu significativas palavras sobre a trajetória da Revolução Cubana, as recentes medidas adotadas em Cuba para consolidar as vitórias do socialismo, as lutas de resistência contra o bloqueio e a importância da solidariedade entre os povos.
Também salientou a influência da mídia hegemônica, os preconceitos e a desinformação de algumas pessoas, que preferem crer no embargo criminoso dos EUA contra Cuba, sem ponderar sobre as agressões estadunidenses, que há décadas tentar impor ao mundo sua forma individualista de ser. Tudo isso faz com que muitos não compreendam como vive o povo cubano e sequer saibam respeitar sua independência, conquistada em 90 anos de luta. Muitos outros temas foram abordados, inclusive as recentes especulações desastrosas sobre a vida de Fidel.
A professora Zuleide Faria de Melo, destacada figura dos movimentos de solidariedade a Cuba, explicitou a importância de iniciativas em defesa da soberania cubana e o rechaço às tentativas de ingerência na ilha, finalizando sua fala com os belíssimos versos do poema de Pablo Neruda dedicado a Fidel Castro.
O professor Luis Celso Manço destacou a importância da associação na região da baixada santista. A professora Maria do Carmo Luiz Caldas Leite fez uma saudação a Martí expondo de forma concisa a vigência e a atualidade do legado martiano, assim como a trajetória do herói nacional de Cuba pelos países de Nuestra América e sobre sua atuação nos sindicatos de trabalhadores em Nova York, países onde ele materializou a busca de uma legítima cultura ajustada à realidade latino-americana.
Também fizeram uso da palavra Ricardo Saraiva, o Big, Marcelo Chaves e Marco Antonio, todos destacando a solidariedade como um valor do socialismo, assim como a necessidade de estreitamento nas relações entre o nosso país e a ilha, a condenação ao bloqueio e o rechaço às campanhas mediáticas contra Cuba.
O presidente da associação, Aníbal Ortega, convidou todos a associarem-se e a seguir expôs os planos para cursos de idiomas, aulas de danças típicas cubanas, grupos de formação política, e outras iniciativas que visem tornar o local um local um espaço de convergência de coletivos solidários às lutas do povo.