Compuseram a mesa de abertura do evento o deputado federal Newton Lima; Fábio Palácio, diretor de comunicação e publicações da Fundação Maurício Grabois; José Monserrat, chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB); os irmãos Ronaldo Archer e Ruth Archer Ocariz; o Físico José Ellis Ripper, um dos fundadores do CTI; a professora e ex-deputada federal Irma Passoni; Victor Mammana, diretor do CTI Renato Archer, e Luana Bonone, presidente da ANPG.

Figura emblemática do campo político democrático e nacionalista, Renato Archer foi o primeiro ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil, caracterizado pela sua visão da ciência e tecnologia como fundamental para o desenvolvimento social, cultural, político e econômico da sociedade brasileira como um todo. “Dotado de uma concepção estratégica privilegiada, Renato Archer defendeu com afinco os interesses nacionais, prezando sempre pela autonomia brasileira no campo científico e tecnológico”, conta José Monserrat Filho, que compôs a equipe de trabalho de Archer no MCT.

Na ocasião foi lançado o livro “Renato Archer, 90 anos: legado e atualidade”. A proposta do livro nasceu na última Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em junho, em São Luis-MA, que recebeu uma mesa-redonda intitulada “Renato Archer, 90 anos: legado e atualidade”, conduzida pela Fundação Maurício Grabois, que também organizou o livro. A publicação conta com textos do ministro da Defesa Celso Amorim; do presidente do BNDES Luciano Coutinho; dos jornalistas Alvaro Rocha Filho e José Monserrat Filho; do reitor da Universidade Federal do Maranhão Natalino Salgado; de Rex Nazaré Alves, ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), e do diretor do CTI Renato Archer, Victor Pellegrini Mammana.

“Renato Archer foi o homem de uma história que serve para inspirar as novas gerações, que construiu em sua biografia um projeto nacional de desenvolvimento, baseado na soberania nacional, no fortalecimento econômico e democrático do país”, conta Fábio Palácio, diretor da Fundação Grabois e organizador do livro.

Como ministro da Ciência e Tecnologia durante os anos de 1985 a 87, Renato Archer apoiou inúmeras ações para a estruturação do CTI, inaugurado em 1982, como parte de seu esforço para o fortalecimento da indústria nacional de tecnologia da informação. No ano de 1999, como homenagem ao ex-ministro, o CTI recebeu o nome de Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI Renato Archer. O evento marcou também o lançamento do selo de 30 anos do Centro, iniciando as comemorações de seu aniversário. 

“A gênese do CTI ocorreu em um momento complexo de transição política, na história do país. O Centro foi baseado em uma concepção muito bem estruturada de política industrial, mas mesmo assim teve que enfrentar turbulências de todo o tipo para poder firmar-se. O ministro Renato Archer teve papel fundamental na estruturação do CTI, para que o instituto permanecesse fiel à sua missão e contribuísse para a consolidação da cadeia produtiva brasileira do setor de TI”, conta Victor Pellegrini Mammana, diretor do CTI Renato Archer.

Com informações do portal do CTI.