O evento será realizado no Centro Cultural da Justiça do Trabalho (Av.Presidente Antonio Carlos, 251 térreo) nesta quarta (12), das 10h às 17h. Desta vez serão dados dois enfoques: inserção social através da música e empreendedorismo. O especialista em Economia da Cultura, Luiz Carlos Prestes Filho, autor do estudo Cadeia Produtiva da Economia da Música, é o Curador do seminário..

O objetivo do evento é ressaltar a música como instrumento de resgate social, apresentando um painel da música, entendendo suas dificuldades e buscando diferentes alternativas para a abertura e consolidação do mercado através do intercâmbio entre os seus diversos agentes da Cadeia Produtiva
da Economia da Música.

A ideia é apresentar iniciativas de inserção social através da música, fomentando a prática do empreendedorismo e a importância da formalização como empreendedor individual, junto aos jovens
estudantes e profissionais de música no Brasil, apoiando-os a tornarem-se Empreendedores Individuais e promovendo o empreendedorismo coletivo e associativo e, assim, estimulando o surgimento de empreendimentos coletivos nas suas variantes.

Conhecido o ambiente de trabalho criativo, serão identificados os problemas e necessidades para o desenvolvimento de oportunidades de negócios existentes que envolvem os consumidores da música
(platéia, apreciadores, entre outros, mas também aqueles que atuam na retaguarda de todas estas manifestações como afinadores, engenheiros de som, luthiers ou especialistas em transporte de instrumentos musicais, por exemplo), de forma a valorizar o profissional/empreendedor de música
buscando a abertura de novos mercados.

O evento descreverá as ações voltadas para essa valorização do músico e de todo o seu universo no atual contexto cultural brasileiro, na palavra de especialistas nas áreas envolvidas, visando torná-la um elemento central no projeto de desenvolvimento do Brasil.

Foco

Historicamente, a inexistência de um debate sólido envolvendo todas as áreas interessadas na música enfraquece o setor, gerando ações isoladas que, se por um lado trazem ganhos especificos para alguns, por outro o enfraquece como um todo já que não existe uma união em torno de idéias.

Ressalte-se a ação do Ministério da Cultura, que desde 2003 vem buscando tratar a cultura em três dimensões essenciais: cultura não é só arte, muito menos arte consagrada; cultura é um direito de cidadania, devendo ser reconhecida enquanto economia.

No mundo inteiro esta apreciação já é um fato, mas para o Estado brasileiro ainda é um reconhecimento muito recente e um conceito em construção. A Cultura constitui, inegavelmente, uma economia poderosa, sendo hoje uma das que mais crescem no mundo: gera empregos, paga melhores
salários e não esgota a natureza. Entendendo isto, Música no Museu, na comemoração dos seus 15 anos de concertos ininterruptos e no alto dos mais de 400 a 500 concertos por ano, procura dar
sequência a esta nova dimensào no debate da música reunindo, em mesas distintas, os seus diversos aspectos.

A inscrição é gratuita. Maiores informações no site www.musicanomuseu.com.br ou no telefone (21) 2233- 6711.
 
PROGRAMA:
10 horas – Abertura: Economia Criativa e
Empreendedorismo
– Ministra da Cultura – Marta Suplicy (*)
– Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico,
Energia, Indústria e Serviços (SEDEIS) – Júlio Bueno.
-Secretario de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro- Sergio
Sá Leitão (*)
-Presidente da FUNARTE- Antonio Grassi (*)
-Presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos
Vereadores do Rio de Janeiro-Vereador Reimont.
– Secretaria Nacional de Economia Criativa – Claudia Leitão
– Diretora do Escritório Brasil da Organização dos Estados
Iberoamericanos – Ivana de Siqueira
(*) a confirmar
  11 horas – Economia da Cultura – Núcleo da Economia
Criativa
– Assessor para o Desenvolvimento da Indústria Cultural da
SEDEIS – Luiz Carlos Prestes Filho
– Diretor do projeto SOMOS (Comercialização de Conteúdo
Cultural Brasileiro) – Alexandre Agra
12 horas – Almoço (livre)
12:15 horas – Concerto “MÚSICA NO MUSEU”
 
13:30 horas – Mercado e Música
– “Os Profissionais da Música (Afinador, Transportador de
Instrumentos Musicais, Produtor Musical, Engenheiro de
Som, Luthier e outros) ” – Projeto Plumas & Paetês, José
Antônio Rodrigues
– “O Potencial do Mercado da Música no Rio de Janeiro.
Exemplo: Canto Lírico”, Samanta Sobral
– “Festival Chiquinha Gonzaga – Exemplo de
Desenvolvimento Local”, professora Maria Vitória Leal da
Academia da Seresta
– “A Legislação do Micro Empreendedor Individual e os
projetos do Sebrae/RJ”, Sebrae/RJ, Deise Barroso
– “Jovens e o Mercado de Trabalho da Música” –
Representante do Centro de Integração Empresa Escola
(CIEE)
15 horas – A Música e o seu Valor Intangível
– “As Raízes da Música Carioca e seu Potencial” –
Historiador, Alessandro Ventura
– “A Música Brasileira e sua Arrecadação através da
Execução Pública” – Glória Braga, Superintendente
Nacional do Escritório Central de Arrecadação e
Distribuição de Direitos Autorais Musicais (ECAD)
– “A Música e o Potencial de suas Raízes Etnicas” –
Presidente da União Cigana do Brasil, Mio Vacite;
representante da comunidade judaica; representante da comunidade árabe; e Gracy Bucci Moreira, bisneta da Tia
Ciata.
17 horas – Encerramento
– Seresteiros da Academia da Seresta / Festival Chiquinha
Gonzaga;
– Bateria da Escola de Samba “Pimpolhos da Grande Rio”
– Orquestra do Instituto Pão de Açúcar