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    Batalha de Aljubarrota

    Batalha de Aljubarrota   BATALHA DE ALJUBARROTA Diretamente associada à vitória dos portugueses nessa batalha, celebrizou-se a figura lendária de Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota. Em 1835, no 14 de agosto Foi que se deu a campanha Lá no campo de São Jorge Portugal vencia a Espanha Portugal nunca dantes tinha Recebido uma […]

    POR: Redação

    5 min de leitura

    Batalha de Aljubarrota

     

    BATALHA DE ALJUBARROTA


    Diretamente associada à vitória dos portugueses nessa batalha, celebrizou-se a figura lendária de Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota.

    Em 1835, no 14 de agosto
    Foi que se deu a campanha
    Lá no campo de São Jorge
    Portugal vencia a Espanha

    Portugal nunca dantes tinha
    Recebido uma derrota
    Nessa data foi que eclodiu
    A batalha de Albarrota

    O D. João I, de Portugal
    Junto com aliados ingleses
    Comandou essa vitória
    Que se previa há meses

    D. Nuno Álvares Pereira
    Que era o condestável
    Enfrentou os castelhanos
    Numa luta memorável

    O exército castelhano
    De D. João I de Castela
    Foram batidos no front
    No tempo de uma centelha

    A batalha foi feroz
    Só restou mesmo fumaça
    Entre Leiria e Aljubarrota
    Nos campos de Alcobaça

    A batalha refletiu fundo
    Nos povos lusos de então
    E ficou para a história
    Das terras de D. João

    D. João I, mestre de Avis
    Provou ser rei de Portugal
    Começava a dinastia de Avis
    Com uma vitória sem igual

    Com a batalha acabou a crise
    Com ajuda da Inglaterra
    Que assinaram aliança
    Para defender a terra
    Com essa aliança o povo  luso
    Passaram a ser da terra senhor
    Confirmado com a assinatura
    Do tratado de Windsor

    E D. João I se casou
    Com D. Lencastre Filipa
    Numa união muito feliz
    Que deixou feliz a “equipa”

    A batalha de Aljubarrota
    Ajudou a promover a paz
    Com o povo de Castela
    E lutas nunca houveram mais

    Essa batalha ensejou
    Ao estrategista português
    Criar nova tática de guerra
    Coisa que nunca se fez

    Com um quarto de soldados
    Com que contava o inimigo
    Portugal os enfrentou
    Sem medo do perigo

    Portugueses apeados
    Lutando contra cavalaria
    Ou era coisa de louco
    Ou de grande estrategia
    No final a vitória lusa
    Talvez causada pela surpresa
    Permitiu que Portugal
    Crescesse em fortaleza

    Permitindo resolver disputa
    Deixando a todos contentes
    Portugal de Castela e Leão
    Tornou-se independente

    Abrindo caminho na história
    Marcando aquele momento
    A dinastia de Avis principiava
    A era dos descobrimentos

    A Padeira de Aljubarrota

    A história da padeira de Aljubarrota em azulejos.
    Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária e heroína portuguesa  cujo nome anda associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas, na batalha de Aljubarrota (1385). Com a sua pá de padeira, teria morto sete castelhanos que encontrara escondidos num forno.
    Ela nasceu em Faro
    Em mil trezentos e cinquenta
    Chamaram-na Brites de Almeida
    Nasceu forte e formou-se corpulenta

    Dotada de nariz adunco, ossuda
    Feia, boca grande crespa cabeleira
    Mas era mulher destemida, valente,
    E de certo modo desordeira… .

    Tinha seis dedos nas mãos
    Sinal de mulher trabalhadora
    No entanto não o era
    Era mesmo constrangedora

    Aos vinte e seis era orfã
    De seus pais amargurados
    Que sofreram como cães
    E por ela mal amados

    Ela judiava dos pais
    Os quais entre si prometerem
    Fazerem-na mais humana
    Nada feito, nada feito; até morrerem

    Vendeu os haveres que tinham
    E lançou-se à vida errante
    Sem rumo, sem paradeiro
    E tornou-se comerciante
    Matou à espada um amante
    Fugiu para a Espanha
    Foi vítima dos piratas
    Escrava na Mauritânia

    Dessa vida pouco virtuosa
    Acabou por voltar
    Às terras de Portugal
    E por lá se instalar

    Casou-se com um lavrador
    E montou uma padaria
    Onde trabalhava miúde
    Toda a noite, todo o dia

    A época era de agosto
    Agosto de trinta e cinco
    Tinha a força de um leão
    E lutava com afinco

    Ela sempre era chamada
    Para separar as brigas
    De homens, de namorados
    E de amantes de amigas

    Certo dia em que estava fora
    Fazendo o bem; contra o mal
    Sete homens castelhanos
    Entraram no seu quintal
    Eram desertores do exército
    Fugidos da batalha dura
    Por verem a casa vazia
    Trancaram-se com fechadura

    Como a tarde estava quente
    O sol ardia no entorno
    Pra se livrarem do calor
    Eles entraram no forno

    Quando Brites voltou
    Encontrando a porta fechada
    Desconfiou da presença
    De inimigos em sua achada

    Encontrou-os dentro do forno
    Ainda quase dormidos
    Intimou-sos que saíssem
    Pra explicar o acontecido

    Eles fingiam não entender
    O que Brites lhes falava
    Fingiam os covardes
    E ela ficou mais brava

    E como se recusassem
    De se renderem a mulher
    Disseram:- nós não saímos
    Vem tirar-nos, se assim quer!
    Ela tomando uma pá de madeira
    Pesada, de uma arroba ou mais
    Puxou-os um a um pra fora do forno
    E deu-lhes sete surras reais

    Acabou matando aos sete
    De tanta surra que deu
    E os quebrou na paulada
    Até que o último gemeu

    Depois desse evento a Brites de Almeida
    Virou mesmo a Padeira de Aljubarrota
    Comandava as mulheres da aldeia lutando
    Contra desertores e amantes; sem derrota

     

    PS: Quem passa hoje pela freguesia de Prazeres de Aljubarrota, verá o Brasão da cidade, com a pá de Brites fazendo parte do escudo.

     

    Bibliografia
    -Origem (texto em prosa e imagens): Wikipédia, a enciclopédia livre.

     

     

     

    Antônio Carlos Affonso dos Santos – ACAS. É natural de Cravinhos-SP. É Físico, poeta e contista. Tem textos publicados em 7 livros, sendo 4 “solos e entre eles, o Pequeno Dicionário de Caipirês e o livro infantil “A Sementinha” além de três outros publicados em antologias junto a outros escritores.

     

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