Vinda do Fórum Sindical, que também aconteceu em Túnis, dias antes do Fórum Social Mundial, ela contou à Rádio Vermelho o que foi conversado no encontro de sindicalistas. “O Fórum e demais atividades paralelas não podem simplesmente passar pela Tunísia e não mudar de fato as relações sociais e a democracia do país. A Tunisia a partir de abril não pode ser a mesma de até então”, concluiu a secretária de Comunicação da CUT.

Ela adiantou que os sindicalistas trocaram experiências e que os brasileiros contaram um pocuo da experiência das centrais sindicais. “Foi uma discussão sobre o espaço sindical dentro do Fórum Social Mundial, onde falamos das experiências dos sindicatos e das centrais brasileiras e que uma democracia só se constrói com um movimento social forte. E que o movimento precisa ser forte e o movimento sindical precisa ser um articulardor do movimento”, explicou Rosane Bertotti.

Outro ponto bastante discutido foi o futuro do Fórum: “Para onde vai o Fórum? E as discussões que permaneceram é que precisamos resgatar a autonomia do movimento social. E também precisamos continuar fazendo debate de reflexões e encontrar pontos comuns para construir ações na prática. Não é possível tantos movimentos sociais do mundo e não tirar uma única pauta comum”.

Rosene Bertotti alertou que o Fórum e as demais atividades que acontecem em Túnis não simplesmente ter um começo, meio e fim. Laços devem ser criados, novos processos de mudanças devem ser iniciados. “O Fórum não pode simplesmente passar pela tunísia e não mudar de fato nas relações sociais e na democracia do país. Por isso é fundamental o movimento se apropriar dessa discussão. A Tunísia a partir de abril não pode ser a mesma Tunísia de até então”, concluiu a secretária de Comunicação da CUT.

Fonte: Vermelho