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    Comunicação

    Não me importarei nada

    Não me importarei nada     Quando estiver morta, e sobre mim o claro abril sacudir seu cabelo de chuvas compactas, embora vergues para mim de alma partida, não me importarei nada.   Terei a paz que tem as árvores espêssas sob a chuva que os ramos lhes dobra. E terei mais silêncio e um […]

    POR: Redação

    1 min de leitura

    Não me importarei nada

     

     

    Quando estiver morta, e sobre mim o claro abril

    sacudir seu cabelo de chuvas compactas,

    embora vergues para mim de alma partida,

    não me importarei nada.

     

    Terei a paz que tem as árvores espêssas

    sob a chuva que os ramos lhes dobra.

    E terei mais silêncio e um coração mais frio 

    do que tu, agora.

     

     

    Sara Teasdale – Videntes e sonâmbulos – coletânia de poemas norte-americanos
    Trad. de Cecília Meireles