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    Comunicação

    Soneto da tarde

    Soneto da tarde Não digo que o sol pare, nem suplico que teu cabelo não se faça branco. Nos segredos serenos que fabrico vive um pouco de mago e saltimbanco.   mas te desejo simples, natural, e que o dia na tarde amadureça. Venceste muita noite e temporal. Confia em que outra vez ainda amanheça. […]

    POR: Redação

    1 min de leitura

    Soneto da tarde


    Não digo que o sol pare, nem suplico
    que teu cabelo não se faça branco.
    Nos segredos serenos que fabrico
    vive um pouco de mago e saltimbanco.

     


    mas te desejo simples, natural,
    e que o dia na tarde amadureça.
    Venceste muita noite e temporal.
    Confia em que outra vez ainda amanheça.

     


    O teu reino da infância sempre aberto
    guarda o campo e os brinquedos infinitos
    nas cores puras, sob o céu coberto.

     


    Nos cajueiros, os pássaros… Os gritos
    infantis… Mas a ronda neles nasce
    e embranquece o cabelo em tua face.

     

     

     

    Odylo Costa Filho

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