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    América Latina

    Agência dos EUA espiona transações da rede Visa de cartões

    A espionagem eletrônica é feita por um departamento da NSA denominado Follow the Money (Seguir o dinheiro), correntemente designado pelas iniciais FTM. A informação é depois dirigida para a base de dados “Tracfin”. O objetivo é ter acesso às transações feitas por clientes da empresa norte-americana Visa na Europa, no Oriente Médio e na África, […]

    POR: Redação

    2 min de leitura

    A espionagem eletrônica é feita por um departamento da NSA denominado Follow the Money (Seguir o dinheiro), correntemente designado pelas iniciais FTM. A informação é depois dirigida para a base de dados “Tracfin”.

    O objetivo é ter acesso às transações feitas por clientes da empresa norte-americana Visa na Europa, no Oriente Médio e na África, segundo uma das apresentações em Power Point a que teve acesso Edward Snowden, analista informático que trabalhou para a NSA e a CIA.

    Se a NSA declarava como objetivo “recolher, analisar e guardar dados transacionais”, uma porta-voz da Visa garantiu à revista alemã, no entanto, que não é possível que sejam retirados dados da rede da empresa.

    A base de dados Tracfin continha também dados da Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication (Sociedade para a Telecomunicação Mundial Financeira Interbancária, SWIFT), uma rede com sede na Bélgica usada por milhares de bancos para enviar de forma segura a informação relativa a transações bancárias. A SWIFT foi considerada um alvo e foi espionada em vários níveis, de acordo com outros documentos citados pela Spiegel.

    A Bélgica, entretanto, anunciou que investiga as suspeitas de ciberespionagem feita por outro Estado à principal empresa de telecomunicações nacional, a Belgacom, que é também um dos grandes no mercado dos operadores de voz na África e no Oriente Médio. Em julho, o grupo queixou-se de que alguém tinha entrado em vários dos seus servidores e computadores, e um jornal apontou como possível culpado a NSA.

    “O inquérito mostrou que este ataque só poderia ser possível se o intruso tivesse meios financeiros e logísticos significativos”, afirmam procuradores federais belgas, num comunicado em que anunciam que a Belgacom apresentou queixa pela invasão dos seus servidores e computadores, citado pela agência Reuters.

    “Este fato, combinado com a complexidade técnica da invasão e a escala com que ocorreu, aponta para ciberespionagem internacional apoiada por um Estado”. Mas os procuradores não avançam qualquer suspeita sobre que Estado será este.

     

     

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