RS: PCdoB aposta em Manuela para crescer no Estado
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Nota da Direção Estadual do PCdoB
Renato Rabelo: as novas tarefas da deputada Manuela
A projeção do partido é de que, com a comunista na disputa pelo Parlamento estadual, a bancada seja ampliada de um para seis deputados. O projeto de retorno ao Estado também inclui a eleição para presidente estadual do partido – cargo para o qual Manuela será aclamada na convenção da legenda, em outubro.
De acordo com o atual presidente do PCdoB no Rio Grande do Sul, deputado estadual Raul Carrion, a presença de Manuela “terá uma repercussão muito forte na política (local)”. “O projeto eleitoral do PCdoB na proporcional era de eleger três (deputados) federais e três (deputados) estaduais. Agora, se manterá o número de federais, mas vamos trabalhar para eleger cinco ou seis estaduais”, disse. A projeção de aumento no número de parlamentares terá influência na participação do partido dentro do projeto de reeleição do governador Tarso Genro (PT) ou na definição de apoio para outras candidaturas.
“Nosso partido não tem nenhuma definição especial sobre 2014. Vamos esperar e ver a composição em que estamos presentes. Estamos no governo Tarso Genro (PT), que é um governo vitorioso, mas até agora não temos uma definição sobre nosso posicionamento. Estamos abertos para as mais variadas forças, temos quadros aptos às mais diversas tarefas e funções na política. O que queremos é fortalecer nosso partido, com uma grande e representativa bancada”, disse.
O presidente diz não temer uma redução na bancada federal, que atualmente é composta por Manuela e Assis Melo (PCdoB). “Evidentemente que na composição das nossas chapas vamos levar em conta a função que a Manuela vai assumir no Estado. Mas temos o deputado Assis Melo que está fazendo um belíssimo trabalho, e isso deverá se expressar através de uma grande votação. Temos também o (vereador de Porto Alegre) João Derly, que deverá ser candidato e fazer uma boa votação”, avalia.
Manuela d’Ávila evitou comentar as primeiras avaliações e prospecções do partido a partir de sua definição. A deputada admitiu que sua decisão terá “um impacto político” e que o partido deverá “reivindicar mais protagonismo no Estado”, mas garante que a decisão tem como mote a vontade pessoal de se dedicar de maneira mais intensa à política do Estado. “Os motivos pelos quais tomei esta decisão estão muito claros e não têm relação com 2014, têm relação com uma avaliação que faço do ciclo político que concluí em Brasília. Não é uma desesperança ou uma desilusão, é um reconhecimento de que a luta é muito grande e precisa ser realizada em vários espaços”, disse a parlamentar, que no próximo ano completa o segundo mandato no Congresso Nacional.