“Questões externas convenientes ao capitalismo nos ameaçam”, afirmou. Para ele, há uma questão institucional pendente na integração, como a constituição de um parlamento regional do Mercosul. É preciso, em sua opinião, criar organismos que possam dar vozes comuns aos países, que possam ir além das questões comerciais. Hermo se mostra particularmente preocupado com o regime automotivo da Argentina e do Brasil e com o futuro do papel da Republica Bolivariana da Venezuela.
“A luta dos europeus, também é nossa luta!” Ele analisa as imposições da troika europeia sobre a Grécia, por exemplo, como aquelas que os países sul americanos sofreram durante décadas, e contra as quais se rebelaram. “Dizem que não há nada por fazer. Como dizia Thatcher, de que não há alternativa”, lembrou.
Hermo apontou a “traição” de um ideário socialdemocrata de governos, assim como a intensa campanha contra a esquerda, que dificulta identificar alternativas. Com isso, segundo ele, vive-se um paradoxo em que a ameaça sobre o desenvoolvimento social da Europa nos atinge na América Latina, pelo tipo de capitalismo global que avança no continente. “Redistribuição da renda não significou redistribuição das riquezas”, analisa. Para ele, isso é uma questão que começa a surgir como problema.
“O que entendemos como desenvolvimento? Temos que pensar em um modelo alternativo, que possa fazer frente ao desenvolvimento, com devastação da natureza, e sofrimento dos mais pobres”, concluiu.
América Latina
Argentina, Frente Grande, Javier Pablo Hermo
“Questões externas convenientes ao capitalismo nos ameaçam”, afirmou. Para ele, há uma questão institucional pendente na integração, como a constituição de um parlamento regional do Mercosul. É preciso, em sua opinião, criar organismos que possam dar vozes comuns aos países, que possam ir além das questões comerciais. Hermo se mostra particularmente preocupado com o regime […]
POR: Redação
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