No entanto, essa contradição inerente ao capital expõe a luta de classes ao gerar desemprego. “Estamos vendo que as pessoas são tiradas da equação e não podem opinar”, denuncia ela.
Margaret mostra como a classe trabalhadora avançou em suas conquistas depois da segunda guerra mundial, ao passo que os EUA tornaram-se a referência com seu estilo de vida consumista e a única fonte de crédito internacional com a Europa destruída. Foi assim que o dólar se tornar a moeda internacional, enquanto aquele país se expandia militarmente em oposição ao bloco socialista. A canadense prossegue no raciocínio para demonstrar como o consumo interno dos EUA foi financiado, chegando à imensa crise que os atinge desde 2008. “Os trabalhadores não podem confiar nos contratos do governo, mas apenas na sua luta”, conclui ela, insistindo que a reivindicação precisa conduzir para um basta aos pagamentos aos ricos que faliram a economia e um aumento do financiamento para os trabalhadores.