Para ele, o seminário permite compartilhar experiências construtivas. “É uma oportunidade importante para encorajar e promover a luta dos povos do mundo, aspirando-se a independência e a paz, compartilhando a solidariedade”, afirmou.
Segundo Gwang, superado o período da guerra fria, continua o desafio para um mundo novo em que ainda persistem as guerras civis. “Hoje, na conjuntura internacional, a tendência é permitir o autoritarismo e se intensifica o uso das forças armadas na ingerência interna de outros países”.
Fatos recentes no norte da África e no Oriente Médio, diz ele referindo-se à Líbia e à Síria, são violações de soberania que abalam a paz, não só desses países, mas de todo o mundo e precisam ser frustradas. “A península coreana vai se tornando uma região candente de disputa. Os EUA não aprendem as lições da guerra da Coreia e insistem na ocupação”, diz ele, denunciando o modo como os EUA impediram o funcionamento de um satélite próprio da República Popular da Coreia.
Gwang diz que a confrontação dos EUA com suas manobras de guerra na região agrava a situação da península, que já sofre com a política de austeridade imposta pelas potências capitalistas. A Coreia precisa se defender investindo em seu poderio militar para proteger a soberania do país, ao mesmo tempo que garante obras de infraestrutura e serviços públicos de qualidade para a população. Diante do isolamento promovido pelos EUA, a Coreia agradeceu o apoio e solidariedade dos partidos comunistas a sua luta.