ENTREVISTA – Seminário inaugura participação da CTB no Fórum Social Temático
Da Rádio Vermelho com informações da CTB
“A Central do Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) entende que espaços como o Fórum Social Temático, que reúne diferentes organizações sociais e populares, reforçam a nossa luta por desenvolvimento com valorização do trabalho e inclusão social. Essa que é a base programática de nossa Central”, reafirmou Nivaldo Santana, secretário nacional Sindical do PCdoB e vice-presidente da CTB.
Durante entrevista ao jornalista Cezar Xavier, Nivaldo Santana falou sobre realização do 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços da CTB. Evento organizado pela CTB Rio Grande do Sul e que marcou o início da participação da Central Classista no Fórum Social Temático 2014.
Fizeram parte da mesa de abertura, vice-presidente da CTB-BA, Rosa de Souza, o presidente da CTB-RS e da Fecosul, Guiomar Vidor; o vice-presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, a Secretária Nacional de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, Mônica Custódio e o diretor da CTB nacional, deputado federal Assis Melo (PCdoB/RS).
“No dia 15 de janeiro, fizemos uma reunião das centrais sindicais e, independentemente dos posicionamentos políticos, houve o consenso no sentido de resgatar as resoluções essenciais da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora) e fazermos uma mobilização unitária no primeiro semestre de 2014. Além das tradicionais festividades de 1º de Maio, foi estabelecido um Dia Nacional de Luta, que foi marcado para o dia 9 de Abril.”
Defesa dos trabalhadores no Congresso
Assis Melo, deputado federal pelo PCdoB do Rio Grande do Sul, falou sobre a agenda dos trabalhadores e trabalhadoras em Brasília. O parlamentar comunista lembrou que não basta unificar as bandeiras, é preciso unificar a luta dos trabalhadores para que se possa avançar e dar passos mais amplos também na política.
Ele reafirmou que “não podemos desconectar a luta dos trabalhadores da luta política, a fim de enfrentar todas as dificuldades. É preciso que a Frente seja vista como um instrumento político para interligar a luta dos trabalhadores de fora lá dentro do Parlamento e que sejam levadas as demandas dos comerciários e das comerciárias para dentro da Câmara Federal”.
“Não podemos desconectar a luta dos trabalhadores da luta política”, afirma Assis Melo. Foto: CTB/RS
*Colaborou Cezar Xavier, jornalista da Fundação Maurício Grabois.
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