Foro de SP irá a Caracas apoiar constitucionalidade na Venezuela
Parlamentares latino-americanos debateram integração regional no 19º Encontro do Foro de São Paulo, na capital paulista em agosto de 2013| Foto: Portal Vermelho
Na capital nicaraguense, o Foro de São Paulo condenou a “violência fascista na Venezuela” e expressou plena solidariedade com a Revolução Bolivariana. O grupo que se reunirá com o presidente Maduro é composto por 14 pessoas, membros de partidos políticos de Argentina, Brasil, El Salvador, Guatemala, México, Nicarágua e Porto Rico.
Em entrevista ao Portal Vermelho, a vice-presidenta do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) e dirigente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Ana Elisa Osório, afirmou que os venezuelanos estão gratos pela solidariedade manifestada pelo Foro de São Paulo e ressaltou a importância de que este encontro tenha ampla repercussão nacional e internacional.
De acordo com a venezuelana, é importante denunciar que o que está ocorrendo em seu país “é uma violência sem precedentes” e que se trata de eventos que são patrocinados por governos estrangeiros. Nos protestos, “sequer predominam os grupos de estudantes. Pode ter estudantes, mas estamos seguros de que tem muita gente contratada que são profissionais da violência”.
A dirigente também pontuou que mais de 80% da população rechaça os atos de violência na Venezuela. Sobre a decisão da Unasul, tomada nesta quarta-feira (12) de enviar um grupo de chanceleres para observar e participar das mesas de paz convocadas pelo presidente Nicolás Maduro, ela enfatizou que o povo venezuelano “agradece a Unasul por rechaçar as ações violentas da oposição”.
Para a deputada federal do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) por Minas Gerais, Jô Morais, que integrará a comissão brasileira em Caracas, juntamente com o presidente do PT, Ruy Falcão, “a ida dos partidos integrantes do Foro a Caracas tem como objetivo contribuir e se solidarizar com o governo constitucional de Maduro e contribuir com a articulação em toda a América Latina para se construa a paz e se recupere o funcionamento regular das instituições venezuelanas”.
A respeito da campanha midiática internacional contra o país, Jô Morais afirmou ter “certeza de que nós teremos a oportunidade de presenciar as preocupações de Maduro, do parlamento e da sociedade venezuelana para defender a manutenção daquilo que o povo venezuelano quer: a paz para retomar o funcionamento regular e enfrentar os desafios que o país está à frente hoje”.