PARA MANIPULAR O MAPA, CLIQUE AQUI

Conforme o mouse é clicado sobre o calendário no pé da página, a Coluna se desloca pelo mapa. Batalhas e principais episódios históricos são situados no espaço e no tempo. O mapa ressalta a grandiosidade da marcha ao mostrar a movimentação por 25 mil quilômetros dos militares rebeldes.

De autoria do jornalista Bernardo Joffily, o mapa foi gentilmente cedido para divulgação, pois trata-se de um versão para internet do Atlas Histórico do Brasil, em preparação pelo CPDOC da Fundação Getúlio Vargas.

Agenda de comemorações

Em Brasília, 90 anos da Coluna Prestes serão comemorados dia 20 de maio

Câmara dos Deputados abre exposição sobre Coluna Prestes, dia 20

Homenagens à Coluna incluem visita a obras do Memorial, dia 27 em Porto Alegre

Programação em Santo Ângelo, berço da Coluna Prestes

História

A Coluna Prestes foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1922 e 1927 e ligado ao tenentismo de insatisfação com a República Velha, exigência do voto secreto, defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino primário para toda população.

Em sua marcha pelo Brasil, os integrantes da Coluna Prestes denunciavam a pobreza da população e a exploração das camadas mais pobres pelos líderes políticos. Sob o comando principal de Luís Carlos Prestes (chefe de estado-maior), a Coluna Prestes enfrentou as tropas regulares do Exército ao lado de forças policiais de vários estados, além de tropas de jagunços, estimulados por promessas oficiais de anistia.

Partindo do município de Santo Ângelo, que hoje abriga o Memorial da Coluna Prestes, o movimento percorreu vinte e cinco mil quilômetros pelo interior do Brasil durante dois anos e meio. A longa marcha foi concluída em fevereiro de 1927, na Bolívia, perto de nossa fronteira.

O movimento liderado por Carlos Prestes contribuiu para disseminar os problemas do poder concentrador oligárquico da República Velha, culminando na Revolução de 1930. Projeta a figura de Luís Carlos Prestes, apelidado de Cavaleiro da Esperança, que posteriormente entra no Partido Comunista do Brasil (PCB).