Levanta
Levanta
Levanta, querido
Sai desse peso da verdade
E vamos colher flores
No grito dourado do Sol
Tanto te amo
Que sou capaz de me ignorar
Sou capaz de bromélias
Sou apta ao liquido dos sonhos
Levanta
Vamos colocar bombas
Em todo esse concreto
Que nos prende em metros quadrados
Que bobagens inúteis
Olha pra mim
E só me deixa erguer os braços
Pela tua esperança
Sai dessa cama
Nossas certidões de nascimento
Serão lápides de pedra
Então
Atiremos pedras
Para a acordar a felicidade
Que deixamos dormir
No meio da chance de nós dois
Juro outra vez.
Eduardo Ruiz – Violenta – organização rosana Martinelli