A reeleição da presidenta Dilma recebeu nesta quinta-feira, 7 de agosto, em São Paulo, o apoio das seis maiores centrais sindicais do país. O ato, realizado no ginásio do Canindé, contou com a presença de Lula e reuniu os presidentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB, além de uma multidão de trabalhadores.

Em seu discurso, Dilma falou sobre a política de valorização do salário mínimo e lembrou que o seu governo e o do ex-presidente Lula mostraram que é possível conciliar crescimento e distribuição de renda.

“Mais uma vez, projetos diferentes se confrontam. Eu faço parte de um projeto especial, um projeto que deu ao Brasil presente e futuro. Que provou que era possível desenvolver o país e ao mesmo tempo distribuir renda”, afirmou. Lula complementou: “Enquanto teus adversários vivem prometendo construir um futuro que nem eles sabem como é, um mundo melhor que eles nem sabem qual é, eles deviam ter a humildade de dizer que o futuro desse país é a reeleição de Dilma”.

No evento, os sindicatos entregaram a Dilma um documento contendo propostas como a manutenção da política de valorização do salário mínimo, já implantada pelos governos petistas. Há uma semana, Dilma recebeu o apoio da CUT, a maior central sindical do país. Na ocasião, a presidenta garantiu que seguirá apoiando a agenda de reivindicações dos trabalhadores, como vem fazendo em seu primeiro mandato.

“Eu não fui eleita e nem serei reeleita para reduzir salário de trabalhador, para tirar emprego de trabalhador nem para colocar nosso país de joelhos diante de quem quer que seja. Não sou uma pessoa pretensiosa, posso não acertar sempre, como qualquer ser humano, e posso não agradar a todos em todo o tempo. Mas vocês podem ter certeza de uma coisa: eu não traio meus princípios nem meus compromissos”.

“Se depender dessa bancada não vamos permitir o retrocesso no Brasil. A Petrobras de antes era marcada por acidentes, e a Petrobras de hoje é a do Pré-sal e da Bacia de Búzios, e que vai destinar mais de R$ 300 milhões para a geração de emprego e investimentos no país. Não queremos retorno ao passado do reajuste salarial congelado e da negociação com os trabalhadores tratados na base da borrachada da Polícia Militar e da Tropa de Choque.  Não temos dúvida de que estamos no caminho correto com a presidenta Dilma”, declarou Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

O sindicalista completou lembrando que as medidas acertadas tomadas pelo governo foram fundamentais para manter o país no eixo. “Queremos continuar avançando, com esse governo permitiu que os trabalhadores conquistassem além do aumento real de salários, uma estabilidade no emprego. Enquanto  o mundo se acabava em crise, o Brasil gerava emprego. Por isso os trabalhadores estão com Dilma”, declarou Adilson Araújo, presidente da CTB.

Assista abaixo ao discurso de Dilma e de Adilson Araújo: