Os intérpretes renegados do Brasil | Pericás, Quartim e Barsotti
O Cedem – Centro de Documentação e Memória da Unesp – realizou no dia 16 de outubro de 2014 um debate em torno do livro “Intérpretes do Brasil: Clássicos, Rebeldes e Renegados” (http://bit.ly/1htFted), organizado por Luiz Bernardo Pericás e Lincoln Secco. Mediada por Angélica Lovatti, a mesa contou com a presença do organizador Luiz Bernardo Pericás, do filósofo João Quartim de Moraes, autor do capítulo sobre Octávio Brandão, e do sociólogo Paulo Barsotti, autor do capítulo sobre Maurício Tragtenberg.
“Clássicos, rebeldes e renegados” é o subtítulo de Intérpretes do Brasil, livro que os professores de História da USP, Luiz Bernardo Pericás e Lincoln Secco, organizaram para traçar um amplo panorama do pensamento crítico político-social brasileiro do século XX. São ao todo 27 estudos e ensaios escritos por reconhecidos especialistas acadêmicos que se debruçaram sobre a vida e a obra de alguns dos principais intérpretes da história e da cultura no Brasil. Os autores escolhidos compõem um amplo e rico panorama dos pensamentos social e historiográfico nacional da década de 1920 até o começo dos anos 1990, alguns dos quais muito pouco discutidos em outras obras do gênero.
A seleção traz alguns pensadores já clássicos, mas em abordagens inovadoras sobre: Octávio Brandão, Heitor Ferreira Lima, Astrojildo Pereira, Leôncio Basbaum, Nelson Werneck Sodré, Ignácio Rangel, Rui Facó, Everardo Dias, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Câmara Cascudo, José Honório Rodrigues, Caio Prado Júnior, Edgard Carone, Florestan Fernandes, Ruy Mauro Marini, Jacob Gorender, Antonio Candido, Celso Furtado, Rômulo Almeida, Darcy Ribeiro, Mário Pedrosa, Maurício Tragtenberg, Paulo Freire, Milton Santos. “Este livro, portanto, vem ampliar de modo crítico e significativo os horizontes e o debate histórico-historiográfico nesta quadra difícil de nossa história, tão marcada por ambiguidades, desacertos e, já agora, também por profundas revisões para uma retomada rumo a um futuro melhor”. Carlos Guilherme Mota, historiador.