<p>Assista no <a href=”http://www.grabois.org.” data-mce-href=”http://www.grabois.org.”>www.grabois.org</a>.br toda a festa de homenagens ao poeta Thiago de Mellor, que ocorrerá nesta terça-feira, 15, a partir das 19hs, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. O link estará disponível a partir do início da cerimônia. </p><p>Cidadão do Brasil e do mundo, o poeta estará em São Paulo para comemorar seus 90 anos de vida. A solenidade será realizada no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, na região central.</p><p>Artista identificado com a cultura do Amazonas, morou em vários países — Argentina, Chile, Portugal, França, Alemanha — mas, terminada a ditadura no Brasil, optou por voltar à pequena Barreirinhas, cidade amazônica onde nasceu e vive até hoje.</p><p>Preso e torturado durante a ditadura, exilou-se no Chile. Lá conheceu Pablo Neruda, de quem se tornaria amigo e tradutor, tendo também sua obra traduzida pelo chileno. Thiago de Mello é reconhecido como um dos maiores nomes vivos da poesia de caráter social.</p><p>Sua obra sofreu influência da revolta, provocada em um momento histórico no qual a repressão se generalizou na América do Sul. Marca desse período, o livro “Poesia Comprometida com a Minha e a Tua Vida”, rendeu-lhe, em 1975, o Prêmio de Poesia concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte e que o apresentou internacionalmente como um intelectual engajado na luta pelos Direitos Humanos.</p><p>Muitos de seus poemas mais populares tomam o partido dos pobres e dos oprimidos do mundo, tais como “Faz Escuro Mas Eu Canto (1968)”, “Os Estatutos do Homem (1973)” e “Canto do Amor Armado (1975)”. Já “Campo de Milagres (1998)” trouxe com força a preocupação ecológica em sua poética.</p><p>Em visita à Fundação Maurício Grabois, em 2014, o poeta falou de seu profundo desejo de ver a construção de uma sociedade mais humana e solidária no Brasil. Abordou a realidade da Amazônia, alertando para a exuberância da floresta na qual existe, injustificadamente, uma população empobrecida.</p><p>Naquela ocasião, Thiago de Mello discorreu ainda sobre a realidade da América Latina e sobre a mobilização popular “que derrubou a ditadura” no Brasil como uma evidência da força do povo. “Quando uma parcela de um povo se conscientiza, sabe as razões porque este povo está sendo oprimido, a primeira coisa que ele faz é querer se organizar para lutar. Esse povo conscientizado vai crescer e vai ser invencível”, afirmou.</p><p> </p><p>Data: 15 de março de 2016, terça-feira, às 19h.</p><p>Local: Biblioteca Mário de Andrade/Auditório – Rua da Consolação, 94, Centro, São Paulo.</p><p>Fone: (11) 3775-0031.</p>
“Repórter: memórias”, livro do jornalista estadunidense Seymour Hersh, saiu pela editora Todavia em 2019.
Neste dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o portal da Fundação Maurício Grabois relembra a trajetória de um dos maiores intelectuais do marxismo brasileiro com o Dossiê Especial Clóvis Moura.
“A eventual adoção de uma jornada 4×3 pode trazer benefícios para a qualidade de vida das trabalhadoras brasileiras, em especial das mulheres negras, diante do quadro atual do mercado de trabalho no Brasil”, defende Julieta Palmeira.