Qualquer historiador ou analista político diria que um ano é tempo curto demais para se avaliar o papel histórico de um governo. Mas no caso do Maranhão, o ano de 2015, o primeiro da gestão do governador Flávio Dino (PCdoB), já trouxe tantos elementos impactantes e inovadores para o povo maranhense que ninguém tem dúvidas de que uma nova e promissora etapa foi inaugurada na história daquele estado, com reflexos significativos até mesmo para a história do Brasil.

Quando a reportagem de Princípios desembarcou na capital São Luís, em meados de dezembro, esperava encontrar Flávio Dino em seu gabinete no Palácio dos Leões, sede do governo estadual. Mas o governador adiou alguns compromissos para acompanhar um processo inédito no Maranhão: a eleição de diretores de escolas. Quem não conhece o governador ou não está familiarizado com a história recente do Maranhão pode achar que a escolha de alguns diretores de escola é assunto pequeno demais para requerer a atenção prioritária do chefe do executivo. Mas por trás da aparente desimportância da iniciativa está um tema de grande simbolismo, não só porque é um processo inédito no estado – aliás, quase tudo que tem ocorrido nestes últimos doze meses no Maranhão é inédito. O simbolismo maior está no fato de que antes de Flávio Dino assumir o governo, os diretores de escolas, bem como muitos outros cargos públicos, eram escolhidos por critérios meramente políticos, no velho e rasteiro esquema fisiológico que deu as cartas no Maranhão por quase cinco décadas. Ao estabelecer critérios técnicos, oferecer cursos de qualificação, aumentar os salários da categoria e envolver a comunidade escolar, pais e alunos na escolha dos gestores de cada escola estadual, o governo Flávio Dino demonstrou, ao mesmo tempo, disposição de acabar com velhos vícios de apadrinhamento político, governar com transparência, valorizar a participação popular e investir em educação de qualidade. Tantos atributos, reunidos numa única iniciativa de governo poderiam fazer da eleição direta para diretores de escola o ícone da nova fase política do Maranhão. Mas quando se observa o conjunto das ações concretizadas neste primeiro ano de mandato, percebe-se que inovação, transparência, participação popular e prioridade para as áreas sociais são atributos presentes em praticamente todas as iniciativas e projetos encaminhados pelo novo governo maranhense. E a população reconhece os acertos da gestão. A última medição de popularidade (do Instituto Exata, divulgada no último mês de dezembro) mostrou que o governo Flávio Dino conta com 65% de aprovação e, para 72% dos entrevistados, seu governo está sendo igual ou melhor do que esperavam.

O secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Marcio Jerry, lembra que estes índices são maiores que a votação obtida por Flávio Dino nas eleições de 2014, ou seja, “(o governador) hoje tem mais aprovação do que teve voto, e tem menos reprovação do que o adversário teve de votos na eleição”, diz Jerry. Para ele, isso se deve a inúmeros fatores, mas em especial à capacidade de planejamento e execução do governo que, mesmo tendo assumido com a administração e as finanças públicas em uma situação caótica, está conseguindo colocar em prática, em curto prazo, boa parte de seu Programa de Governo.

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