EM BUSCA DE UMA POLÍTICA REVOLUCIONÁRIA
A OPOSIÇÃO A GETÚLIO VARGAS
O PC do Brasil faz oposição a Getúlio Vargas, eleito para o segundo governo em 1950. Ao mesmo tempo, os comunistas se envolvem nas principais lutas patrióticas, sociais e democráticas do período. Destacam-se na luta pela paz e nas poderosas ondas grevistas. A campanha do imperialismo e da direita contra Vargas resultaria em golpe de estado e no suicídio do presidente, em agosto de 1954. Na ocasião, o povo condoído pela morte de Getúlio, revolta-se contra seus opositores.
O APOIO A JUSCELINO KUBITSCHEK
O suicídio de Vargas provoca uma mudança na linha política do Partido. O processo culminaria no apoio à chapa Juscelino-Jango, vitoriosa nas eleições de 1955. A partir de então, o país passa a viver um período de grande entusiasmo, motivado pelo crescimento econômico dos anos JK e pelo clima político de mais liberdade. O PC do Brasil entra em um momento de semilegalidade. No final do governo JK, os comunistas apoiariam a candidatura nacionalista do Marechal Lott, derrotado nas eleições presidenciais por Jânio Quadros. Nessa atmosfera, recrudesce a polarização entre setores conservadores e democrático-populares.
A CAMPANHA DA LEGALIDADE
Em 1961, Jânio Quadros renuncia à Presidência da República. A negativa da cúpula militar em dar posse ao vice-presidente João Goulart deflagra grave crise política. Tem início o movmento em defesa da legalidade. Goulart conseguiria assumir a Presidência, embora com poderes limitados pela adoção do sistema parlamentarista.