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    Comunicação

    Poeta Thiago de Mello dedica versos à militância do PCdoB

    Ele dedicou, em especial, o verso “faz escuro mas eu canto, porque a manhã vai chegar” a “cada dirigente e a cada militante do PCdoB.”  “Olhando a capa desse meu livro, eu leio o verso “faz escuro, mas eu canto, porque a manhã vai chegar”. Eu dedico esse verso a cada dirigente e a cada […]

    Ele dedicou, em especial, o verso “faz escuro mas eu canto, porque a manhã vai chegar” a “cada dirigente e a cada militante do PCdoB.” 

    “Olhando a capa desse meu livro, eu leio o verso “faz escuro, mas eu canto, porque a manhã vai chegar”. Eu dedico esse verso a cada dirigente e a cada militante do PCdoB. Pelo muito que todos eles, na crista da onda do PCdoB, vêm fazendo, com amor e ciência, na construção de um caminho que conduza o Brasil e o seu povo ao encontro da alegria de viver”, afirmou o poeta.

    O verso ainda foi tema do 14o. Congresso, ocorrido em Brasília, ilustrando a identidade visual do evento.

     

    Leia a íntegra do poema:

    Madrugada camponesa

    Madrugada camponesa,
    faz escuro ainda no chão,
    mas é preciso plantar.
    A noite já foi mais noite
    a manhã já vai chegar.

    Não vale mais a canção
    feita de medo e arremedo
    para enganar solidão
    Agora vale a verdade
    cantada simples e sempre
    agora vale a alegria
    que se constrói dia a dia
    feita de canto e de pão.

    Breve há de ser
    sinto no ar
    tempo de trigo maduro
    vai ser tempo de ceifar
    Já se levantam prodígios
    chuva azul no milharal,
    estala em flor o feijão
    um leite novo minando
    no meu longe seringal.

    Madrugada da esperança
    já é quase tempo de amor
    colho um sol que arde no chão,
    lavro a luz dentro da cana
    minha alma no seu pendão.

    madrugada Camponesa
    faz escuro (já nem tanto)
    vale a pena trabalhar
    faz escuro, mas eu canto
    porque a manhã vai chegar.

    © THIAGO DE MELLO
    In Faz escuro mas eu canto, 1965

     

     

     

     

     

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