Agências de notícias e a campanha contra a Venezuela
Em declarações transmitidas pelo canal Venezuelana de Televisão, desde o Palácio de Miraflores, em Caracas, o chefe de Estado mostrou um estudo no qual se visualiza a quantidade de notícias negativas que foram divulgadas em diferentes meios de comunicação do país norte-americano contra a Venezuela.
Do total, refere o estudo, 1.860 notícias foram geradas durante os atos de violência perpetrados pelos setores extremistas da oposição entre os meses de abril e julho, sendo o mês de julho aquele em que mais notícias negativas foram reproduzidas – 531.
“Como chegou a paz na Venezuela com a Assembleia Nacional Constituinte, o nível de divulgação se reduziu até chegar a 166 notícias negativas em dezembro”, disse o mandatário durante uma reunião do Conselho de Ministros.
Durante a reunião, o presidente Nicolás Maduro detalhou que a agência Bloomberg foi a mídia que mais divulgou notícias negativas, com 245 notícias, em seguida vêm o Miami Herald, o Washington Post e The Wall Street Journal.
“É uma propaganda de guerra, uma guerra midiática sem sombra de dúvida”, denunciou o presidente venezuelano.
Quanto às agências de notícias internacionais, o estudo revelou que a agência britânica Reuters Group Limited é a que mais notícias negativas emitiu contra a Venezuela, com 60%, seguida da agência estadunidense Associated Press (AP) con 31% de seu conteúdo de 2017 sobre a Venezuela e a francesa AFP com 9%.
“Nessa pesquisa se descobriu que entre as agências de noticias, a Agência Reuters é a que mais produz notícias negativas contra a Venezuela com 60% de notícias que são difundidas pelo The New York Times, seguida por Associated Press com 31% com a maior difusão em meios como o Washington Post, Miami Herald e ABC News. Geram a notícia, a reportagem como uma guerra midiática sistemática e logo a reproduzem na imprensa, na televisão e na rádio”, ressaltou.
A esse respeito, instruiu o ministro para a Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, e o ministro para Relações Exteriores, Jorge Arreaza, a convocar uma coletiva de imprensa para explicar a verdade da Venezuela perante o mundo sobre esta ofensiva midiática dirigida desde Washington.
Esta coletiva de imprensa, assinalou Maduro, se realizará para “despertar consciência no mundo, em nosso povo, criar consciência, valores em nós próprios. Na campanha mundial que temos derrotado, que estamos enfrentando”. “Eu chamo a defender toda a verdade da Venezuela”, acrescentou.