– Israel abriu fogo ontem (14) contra protestos na Faixa de Gaza e assassinou 58 palestinos e deixou mais de 2700 feridos. Um verdadeiro massacre. Os funerais que já começaram e se dão no mesmo dia em que se completam 70 anos da Nakba, nome que se dá ao deslocamento forçado em massa de palestinos após a criação do Estado de Israel. Os protestos se deram contra a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém.

– O governo da África do Sul retirou seu embaixador de Tel Aviv em protesto contra o massacre de palestinos por Israel no dia de ontem (14).

– A Rússia condenou a medida de instalação da embaixada americana em Jerusalém. “Não se deve revisar de maneira unilateral nenhum acordo internacional referente ao status de Jerusalém”, disse o ministro de relações exteriores Serguei Lavrov.

– Presidente russo, Vladimir Putin, inaugura hoje (15) uma ponte (a maior do país com 19 kilometros) com a Criméia.

 

– Chanceler Aloysio Nunes está na China desde ontem (14). Pauta das conversas será comércio e Acordo de Paris. Da China o chanceler vai ao Japão e ainda retorna a Xangai no dia 21 para assinar um acordo com Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS para a instalação de um escritório do banco em São Paulo.

– Grupo de Lima (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Perú e Santa Lucia) emitiu ontem (14) novo comunicado de condenação da Venezuela por “violentar a institucionalidade democrática, o estado de direito e o respeito aos direitos humanos”. Acusam também o governo Maduro de convocar processo eleitoral ilegítimo e sem credibilidade. Na verdade, o comunicado vem no bojo de uma ofensiva americana preparada para esta semana que antecede as eleições venezuelanas. Autoridades americanas se instalaram na OEA e estão fazendo corpo a corpo com os governos da América Latina para isolarem a Venezuela.

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– Assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, afirmou em entrevista que possivelmente serão aplicadas sanções contra empresas europeias que realizem negócios com o Irã. EUA querem um novo acordo e pressionarão a UE para sair do acordo com Irã.

– O NAFTA, em vigor desde 1994, está sendo renegociado há 8 meses por EUA, Canadá e México. O término das negociações está marcado para daqui dois dias, 17 de maio. Um dos maiores entraves é sobre a produção de peças automotivas. O México pode ser o maior prejudicado do novo NAFTA sob a liderança de Trump. O presidente americano culpa o acordo por destruir empregos industriais no seu país.

– Campanha presidencial no México segue marcada por muitos episódios de violência.

– Está marcado para amanhã (16), em Manágua, na Nicarágua, o início de um diálogo nacional pela estabilização social do país que vive uma grande tensão desde o dia 18 de abril provocado por grupos que tentam desestabilizar o governo de Daniel Ortega.

– Organizações sociais argentinas estão organizando um grande ato contra os “tarifazos” (elevação das tarifas de serviços públicos) e contra o acordo com o FMI para o dia 25 de maio próximo.

– O FMI informou que haverá reunião em sua sede na próxima sexta-feira (18) para analisar o pedido de empréstimo argentino.

– Novo presidente do parlamento regional espanhol da Catalunha, Quim Torra, toma posse e diz que o presidente legítimo é Carles Puigdemont que se encontra exilado. Enquanto isso, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy convocou líderes dos principais partidos para um acordo sobre uma possível nova intervenção na Catalunha.

– Começa hoje (15) em Astana, no Cazaquistão, a nona rodada de negociações do governo sírio com a oposição armada do país. Negociadores dos países garantidores do processo de paz, Rússia, Turquia e Irã, participam do encontro que recebeu 24 representantes da oposição síria para esta rodada.